Israel atribui a ataque terrorista explosão em Telavive. Hamas e Jihad Islâmica já reivindicaram
A polícia e os serviços secretos israelitas anunciaram esta segunda-feira que a explosão ocorrida no domingo em Telavive foi "um ataque terrorista com um explosivo potente", afastando a tese de que se tratou um delito comum.
No domingo, as autoridades afirmaram que a explosão tinha matado uma pessoa, que é o presumível autor do atentado, segundo os meios de comunicação israelitas, que adiantam que se trata de um homem palestiniano da Cisjordânia.
A vítima era um homem de 50 anos que transportava o engenho. A polícia afirma agora que ele se dirigia para uma sinagoga ou um centro comercial nas proximidades quando o engenho explodiu.
Uma outra pessoa que se encontrava nas proximidades ficou ferida em consequência do impacto dos estilhaços que sofreu.
Os atentados explosivos em Telavive, que foram muito frequentes durante a segunda Intifada, a revolta palestiniana do início dos anos 2000, são agora raros.
Hamas e Jihad Islâmica reivindicam atentado suicida
Os braços armados dos grupos islamitas palestinianos Hamas e Jihad Islâmica reivindicaram entretanto o "atentado suicida de domingo à noite em Telavive" e ameaçaram realizar outros ataques em Israel.
As Brigadas Ezzedine al-Qassam, o braço armado do Hamas, que trava uma guerra contra Israel em Gaza há mais de 10 meses, e as Brigadas al-Quds, o seu homólogo da Jihad Islâmica, afirmaram que "os atentados suicidas no interior ocupado [Israel] voltarão à ribalta enquanto prosseguirem os massacres, a transferência forçada de civis e a política de assassinatos do ocupante [israelita]".
Israel declarou o estado de alerta após a explosão, que também deixou uma pessoa ferida. Embora inicialmente se tenha sugerido que não tinha nada a ver com o conflito em curso no Médio Oriente, os serviços de segurança confirmaram nas últimas horas que se tratava de uma tentativa de ataque "terrorista".
A polícia israelita identificou a pessoa que transportava os explosivos como um homem palestiniano de 50 anos que tinha chegado a Telavive no domingo, vindo de Nablus, na Cisjordânia.
"Foi um grande milagre que não tenha provocado dezenas de mortos", declarou em comunicado.