Entrada do parque da Universal Studios, em Orlando.
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Investigação conclui que morte de homem em montanha-russa no parque de diversões da Universal foi acidental

Relatório do xerife e do médico-legista afasta negligência no acidente que vitimou um homem de 32 anos no parque Epic Universe, em Orlando, nos Estados Unidos.
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A morte de um homem de 32 anos após andar numa montanha-russa de alta velocidade num parque temático da Universal Studios, em Orlando, foi considerada acidental, segundo avançou a Associated Press (AP). A conclusão fez com que a investigação ao caso, que ocorreu no Epic Universe, fosse encerrada.

De acordo com relatório médico, Kevin Rodriguez Zavala morreu na sequência de lesões provocadas por impacto contundente. O documento detalha um golpe profundo na testa, fratura do osso acima do olho, hemorragia craniana, hematomas no abdómen e nos braços, além de fraturas no nariz e no fémur direito. A causa da morte já tinha sido anteriormente classificada como acidental.

Já o relatório do xerife destacado para o caso conclui que os trabalhadores do parque seguiram os procedimentos estabelecidos e que não houve negligência nem descuido. Imagens de videovigilância mostram Zavala “consciente e em bom estado” no início do percurso, mas inerte e inclinado sobre o assento no final da viagem.

Testemunhas relataram aos investigadores que, quando a montanha-russa parou, Zavala sangrava do rosto e encontrava-se debruçado no assento. A médica Anna Marshall, que aguardava na fila para entrar na atração, disse aos investigadores que o homem estava “curvado sobre o assento e rodeado de sangue”, com um braço pendente e o osso da coxa partido, apoiado na parte traseira da cadeira.

O relatório ainda revela que Zavala utilizava cadeira de rodas e tinha barras metálicas na coluna devido a uma cirurgia anterior. A namorada, Javiliz Cruz-Robles, afirmou que o sistema de segurança teve de ser ajustado várias vezes antes do início do percurso e que, na primeira descida, Zavala foi projetado para a frente, batendo com a cabeça na barra metálica à sua frente.

Num depoimento incluído no relatório, o paramédico da Universal, Sebastian Torres, escreveu que o visitante ficou “preso no veículo da atração, de cabeça para baixo, a cair do assento, com as pernas invertidas”.

Já a a família de Zavala afirmou que a condição da vítima, descrita como atrofia da medula espinal, não esteve na origem da morte, ocorrida a 17 de setembro.

O Epic Universe é o mais recente parque do Universal Orlando Resort e a montanha-russa atinge velocidades até 100 quilómetros por hora.

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