As inundações são o maior desastre natural dos últimos anos na região de Oremburgo.
As inundações são o maior desastre natural dos últimos anos na região de Oremburgo.Handout / Russian Emergencies Ministry / AFP

Inundações devido rotura em barragem na Rússia deixam mais de 1000 pessoas desalojadas

As autoridades dizem que a situação está a evoluir de acordo com "o pior cenário possível" depois de ter havido uma rotura numa barregem.
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Mais de 1000 pessoas, incluindo 336 crianças, foram desalojadas devido a inundações em Orsk, a segunda cidade da região russa de Oremburgo, a sul dos Urais, informaram este domingo as autoridades regionais.

"A situação está a evoluir de acordo com o pior cenário possível. Na zona inundada há 6444 casas", refere a administração regional num comunicado divulgado pela agência noticiosa oficial russa TASS.

Para auxiliar os desalojados, foram instalados 11 centros de acolhimento com capacidade para cerca de 8000 pessoas.

A cheia do rio Ural provocou a rutura de uma barragem e a parte antiga da cidade foi inundada pela água, cujo nível continua a subir, o que levou as autoridades a declarar o estado de emergência regional.

A região de Oremburgo faz fronteira com o Cazaquistão, onde as inundações foram consideradas no sábado pelo Presidente, Kasim-Yomart Tokayev, como, eventualmente, o pior desastre natural no país dos últimos 80 anos.

O Cazaquistão declarou o estado de emergência em 10 das suas 17 regiões para fazer face às inundações que começaram há três semanas e que afetam dois terços do território do país.

Governo russo declara emergência federal após cheias

O Governo russo declarou este domingo emergência federal nas áreas afetadas pelas cheias na região de Orenburg, de acordo com a comunicação social estatal.

Alexander Kurenkov, ministro para Situações de Emergência da Rússia, deslocou-se a Orsk, uma das cidades mais afetadas, para acompanhar as operações de resgate.

"Proponho classificar a situação na região de Orenburg como uma emergência federal e estabelecer um nível federal de resposta", afirmou o ministro, citado pela Associated Press (AP).

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