Viktor Orban, primeiro-ministro da Hungria
Viktor Orban, primeiro-ministro da HungriaEPA/OLIVIER HOSLET

Hungria acusa Zelensky de "chantagem moral" para entrar na UE e lembra que pode recusar

Viktor Orban lembrou que um país só pode aderir a UE se todos os Estados-membros estiverem de acordo e quis reforçar a posição da Hungria como contrária à entrada da Ucrânia.
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O primeiro ministro húngaro acusa o presidente ucraniano de encetar uma "tática de chantagem moral" contra a Hungria. O objetivo, diz, passa por garantir acesso à UE.

"[Zelensky] está novamente a usar a sua habitual tática de chantagem moral para forçar os países a apoiarem os seus esforços de guerra", escreveu Viktor Orban no X. Numa declaração dirigida ao chefe de Estado, salienta-se que "a Hungria não tem obrigação moral de apoiar a adesão da Ucrânia à UE".

Neste âmbito, qualquer entrada só avança com o voto favorável unânime entre os Estados-membros, recordou Orban. Recorde-se que Zelensky tem feito esforços para integrar a Ucrânia na UE mas, por enquanto, sem sucesso.

"O povo húngaro decidiu. Num referendo, disse não à adesão da Ucrânia à UE", reiterou o primeiro ministro da Hungria. Em causa está um referendo realizado em meados deste ano, que contou com a participação de um terço da população e 95% dos votantes mostrou-se contra a decisão.

Recorde-se que esta posição de Orban já vem de trás. O líder do governo na Hungria vem-se mostrando bastante cético sobre a eventualidade de a Ucrânia aderir ao bloco europeu.

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