Homem morre a bordo do cruzeiro Royal Caribbean após ser detido por seguranças

Homem morre a bordo do cruzeiro Royal Caribbean após ser detido por seguranças

Família desconfia que a morte se deveu a um sedativo que foi injetado. E diz que este tipo de comportamento não era normal em Michael, que viajava com a noiva e o filho de sete anos.
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Michael Virgil, de 35 anos, morreu na última sexta-feira a bordo do navio cruzeiro Royal Caribbean, aparentemente pelo facto de os seguranças lhe terem injetado um sedativo, na sequência de distúrbios que o homem estava a causar sob o efeito do álcool.

De acordo com o boletim da ocorrência, Virgil, alcoolizado, ameaçou matar alguns tripulantes e agrediu a soco dois dos seguranças do navio pouco tempo depois o cruzeiro ter partido de San Pedro, nos Estados Unidos, durante um ataque de fúria.

"Ele disse que estava bêbado e que nos ia matar. Fiquei muito assustado e um do seguranças que ele agrediu voou alguns metros", descreveu um dos passageiros, contando que o homem começou a persegui-los pelos corredores.

Um dos seguranças, com receio, trancou-se num compartimento do navio. Michael Virgil despiu a camisa e começou aos pontapés na porta, ao mesmo tempo que insultava o segurança com frases racistas.

Foi aqui que entraram em ação vários elementos da segurança para o deter. E com auxílio de gás pimenta, conseguiram algemá-lo, numa altura em que o homem já apresentava sinais de cansaço.

Uma hora depois, Michael Virgil acabou por morrer. De acordo com os familiares, devido a um sedativo que lhe injetaram. Ainda segundo a família, este tipo de comportamento não era normal em Michael, que viajava com a noiva e o filho de sete anos. "Ele não merecia morrer por isto", disse um parente ao canal norte-americano Fox 11.

As autoridades aguardam agora pelos resultados da autópsia para prosseguir com as investigações.

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