Hamas denuncia bombardeamento de hospital Al Ahli. Era centro de comando, justifica Israel
O gabinete de informação da Faixa Gaza, governada pelo Hamas, declarou que as forças israelitas bombardearam no sábado à noite o hospital Al Ahli, também conhecido como Hospital Batista.
Vários 'média' noticiaram que o ataque causou danos graves e levou à retirada dos feridos.
“Condenamos este crime hediondo e desprezível e consideramos totalmente responsáveis a ocupação ‘israelita’, a administração norte-americana e os países que participam no genocídio, como Reino Unido, Alemanha e França”, declarou o gabinete na plataforma de mensagens Telegram.
O gabinete de informação pediu à comunidade internacional, “às agências das Nações Unidas e organizações humanitárias e de defesa dos direitos humanos" que condenem "este crime", instando-as “a atuar de maneira rápida e urgente para pôr termo" ao "terrorismo organizado e a trabalhar de imediato para proteger o que resta das instalações de saúde na Faixa de Gaza”.
A emissora Al Jazeera, suspensa pelo Governo israelita, noticiou que um vídeo, verificado pela própria estação, mostra trabalhadores de resgate no local de um edifício bombardeado no hospital Al Ahli, à procura de sobreviventes. Indica também que o ataque “deixou o hospital fora de serviço”.
O exército israelita justifica, na rede social X, que o complexo hospitalar era usado como centro de comando e controlo do Hamas e diz que foram emitidos avisos antes do ataque.
"Apesar de a IDF [forças armadas israelitas] declarar repetidamente que a atividade militar no interior de instalações médicas em Gaza terem de parar, o Hamas continua a violar flagrantemente a lei internacional e a abusar da população civil", lê-se na mensagem na rede X.