O Hamas anunciou esta segunda-feira a morte de um refém com nacionalidade portuguesa..O movimento islamita divulgou um vídeo que mostra corpos de dois reféns..Os reféns mortos tinham aparecido este domingo, num vídeo divulgado pelo Hamas, a pedir o fim da guerra.O refém com nacionalidade portuguesa é Yossi Sharabi, de 53 anos..Num novo vídeo, uma terceira refém, Noa Argamani, diz que a Sharabi e Itai Svirsky foram mortos na sequência de ataques aéreos de Israel..De referir que Nira Sharabi, mulher de Yossi Sharabi, esteve em Portugal em dezembro passado. .Como recorda a embaixada de Israel em Lisboa, em comunicado, "Nira escapou miraculosamente à morte com as três filhas adolescentes no dia em que elementos armados do grupo terrorista Hamas massacraram muitos dos mil habitantes do kibbutz Be’eri", no dia 7 de outubro. .Já o marido, Yosef Sharabi, "também português, foi levado" pelo Hamas..Durante a visita a Portugal, a mulher deste refém pediu ajuda ao Governo de António Costa "para pressionar pela sua libertação, caso ainda esteja vivo e seja um dos reféns na Faixa de Gaza", lembra a embaixada israelita..A 7 de outubro, recorde-se, combatentes do Hamas - grupo palestiniano classificado como organização terrorista pelos EUA, a União Europeia e Israel - realizou em território israelita um ataque sem precedentes, fazendo 1.139 mortos, na maioria civis, segundo as autoridades israelitas. Como retaliação, Israel declarou uma guerra para "erradicar" o Hamas, com bombardeamentos e uma ofensiva terrestre na Faixa de Gaza. .Já esta segunda-feira, o Hamas declarou que o número de vítimas dos ataques israelitas na Faixa de Gaza aumentou para 24.100, na maioria mulheres, adolescentes e crianças, frisando que durante a última noite morreram mais 60 pessoas..Exército denuncia utilização brutal de reféns após Hamas anunciar dois mortos.O exército israelita denunciou que o Hamas fez uma "utilização brutal de reféns inocentes"..O porta-voz do exército israelita, Daniel Hagari, rejeitou as afirmações do Hamas de que os dois reféns tinham sido mortos em bombardeamentos israelitas, descrevendo estas declarações como "mentiras do Hamas".