Fumo sob a cidade de Kiev, no dia 7 de setembro de 2025.
Fumo sob a cidade de Kiev, no dia 7 de setembro de 2025. SERGEY DOLZHENKO

Governo e líderes europeus deixam mensagens de apoio à Ucrânia após ataque que atingiu sede de governo

Von der Leyen acusa a Rússia de estar “a gozar com a diplomacia". António Costa, presidente do Conselho Europeu, fala em "aumentar a pressão sobre a Rússia através de sanções adicionais".
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O maior ataque com drones e mísseis da Rússia contra Kiev desde o início da guerra na Ucrânia, que aconteceu este domingo, dia 7 de setembro, e atingiu a sede do Governo ucraniano, já mereceu condenação por vários líderes europeus, incluindo o governo português, e pela Comissão Europeia e Conselho Europeu, que falam no reforço das sanções contra Moscovo.

Fumo sob a cidade de Kiev, no dia 7 de setembro de 2025.
Ucrânia diz que maior ataque russo com drones desde início da guerra atingiu edifício governamental

O Ministério dos Negócios Estrangeiros português deixou uma mensagem na rede X condenando o ataque e mostrando "profunda solidariedade com as vítimas (incluindo crianças), as suas famílias e com o povo e as autoridades ucranianos".

Também nas redes sociais, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, acusa a Rússia de estar “a gozar com a diplomacia, a atropelar o direito internacional e a matar indiscriminadamente", garantindo que a Europa vai continuar a apoiar a Ucrânia. Von der Leyen diz que a UE está a "reforçar as forças armadas da Ucrânia" e a "apertar" as sanções para aumentar a pressão sobre a Rússia.

António Costa também se pronunciou na rede X, dizendo que a "Rússia começou esta guerra, e a Rússia está a escolher continuá-la". Diz que a versão de paz da Rússia é "escalar bombardeamentos e atingir edifícios governamentais e lares".

“Temos de manter o rumo: reforçar as defesas da Ucrânia e aumentar a pressão sobre a Rússia através de sanções adicionais, em estreita coordenação com os nossos aliados e parceiros”, escreveu o presidente do Conselho Europeu.

Na sexta-feira, dia 5, António Costa disse que a União Europeia estava a trabalhar num novo pacote de sanções à Rússia, em articulação com a administração Trump, e que um grupo de representantes europeus estava a caminho dos Estados Unidos para acertarem posições comuns.

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