FBI revela que descobriu novos documentos sobre assassinato de John F. Kennedy
O Departamento Federal de Investigação (FBI, sigla em inglês) anunciou que descobriu cerca de 2400 novos registos relacionados com o assassinato do presidente John F. Kennedy (JFK) numa nova pesquisa de dados no seguimento de uma ordem executiva de Donald Trump de 23 de janeiro, no cumprimento de uma promessa eleitoral.
“A pesquisa resultou em aproximadamente 2400 registos recém-inventariados e digitalizados que antes não eram reconhecidos como relacionados com o arquivo do caso de JFK”, anunciou o FBI em comunicado.
Trump, recorde-se, determinou a divulgação de mais documentos relacionados com os assassinatos de Robert F. Kennedy e Martin Luther King Jr.
Desde 2020 que o FBI começou a recolher ficheiros de casos encerrados dos seus escritórios em todo o país para serem armazenados no Complexo Central de Registos na Virgínia.
O FBI diz que agora consegue pesquisar e encontrar registos mais rapidamente, como resultado do inventário “mais abrangente” e dos “avanços tecnológicos na automatização” dos seus processos, e que está a trabalhar para entregar os documentos à Administração Nacional de Arquivos e Registos para serem incluídos no “processo de desclassificação em curso”.
Durante o primeiro mandato de Trump, o governo norte-americano divulgou mais de 2800 registos relacionados com o assassinato de JFK para cumprir uma lei de 1992 que exigia a divulgação de tais documentos. Porém, cerca de 300 ficheiros foram classificados devido a preocupações com a segurança nacional, a aplicação da lei e as relações externas dos Estados Unidos.
Já em 2023, o governo de Joe Biden anunciou que o Arquivo Nacional tinha concluído a revisão dos documentos confidenciais do assassinato do antigo presidente, numa altura em que 99% dos registos tinham sido divulgados publicamente.
John F. Kennedy foi morto a tiro a 22 de novembro de 1963 enquanto passava pelo centro de Dallas numa limusina descapotável que estava aberta. Lee Harvey Oswald foi detido e acusado pelo homicídio do antigo presidente dos Estados Unidos, mas foi morto antes de ser julgado. O caso está envolto em várias teorias da conspiração.