Anna Saicali
Anna SaicaliReprodução Youtube

Ex-diretora da Americanas vai apresentar-se às autoridades portuguesas

Brasileira Anna Saicali foi considerada foragida pela Justiça brasileira e tinha viajado para Portugal
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A ex-diretora das lojas Americanas Anna Saicali vai apresentar-se às autoridades portuguesas este domingo, no aeroporto de Lisboa, após o que será repatriada para o Brasil.

A notícia é avançada pelo portal brasileiro UOL, que adianta que a apresentação voluntária da empresária foi negociada com a Justiça brasileira, depois de a Polícia Federal brasileira ter pedido a colaboração da Policia Judiciária portuguesa para localizar Saicali, que foi colocada na lista da Interpol após ser considerada foragida.

De acordo com o portal, Anna Saicali não vai ser presa preventivamente, com o compromisso de regresso ao Brasil, podendo viajar assim ainda em liberdade, sem necessidade de algemas.

A decisão foi do juiz Márcio Muniz Da Silva Carvalho, da 10ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, que atendeu a um pedido da defesa na noite de sexta-feira, escreve o UOL

A apresentação será neste domingo, no aeroporto de Lisboa. Saicali será apenas acompanhada pela polícia portuguesa até ao seu embarque no voo de regresso ao Brasil, onde será recebida pelas autoridades policiais brasileiras

Se Anna Saicali entrou em Portugal, foi porque houve um erro ou porque o alerta da Interpol ainda não tinha sido introduzido, explicou ao DN fonte policial conhecedora dos procedimentos.

A ex-diretora da Americanas, que teve ordem de prisão decretada na quinta-feira pela Justiça, terá deixado o Brasil no passado dia 15 rumo a Portugal. 

Ex-presidente detido em Madrid

A fraude nas lojas Americanas terá ascendido a cerca de 25,3 mil milhões de reais (4,36 mil milhões de euros), de acordo com a autoridade policial.

O ex-presidente da Americanas Miguel Gutiérrez foi detido em Madrid, informou esta sexta-feira a Polícia Federal Brasileira.

"Confirmamos a sua detenção", indicou a Polícia Federal num e-mail enviado à AFP, sem dar detalhes sobre a possível extradição de Gutiérrez, que tem dupla nacionalidade brasileira e espanhola e que estava incluído na Difusão Vermelha da Interpol.

Miguel Gutiérrez foi presidente do grupo entre 2003 e 2022

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