EUA suspendem pedidos de imigração de afegãos após ataque à Guarda Nacional
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EUA suspendem pedidos de imigração de afegãos após ataque à Guarda Nacional

Medida surge após um afegão ter sido identificado como suspeito do ataque a dois membros da Guarda Nacional em Washington. “Um ato de terror”, classificou o presidente norte-americano.
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Os Estados Unidos anunciaram a suspensão de todos os pedidos de imigração de cidadãos do Afeganistão, depois de um afegão ter sido identificado como suspeito do ataque, na quarta-feira (26 de novembro), a dois membros da Guarda Nacional em Washington.

A medida foi comunicada na conta oficial dos Serviços de Cidadania e Imigração dos Estados Unidos e tem “efeito imediato”.

De acordo com a publicação, todos os processos de asilo vão permanecer suspensos “enquanto se aguarda uma nova revisão dos protocolos de segurança e verificação de antecedentes”.

Antes do anúncio, Trump endureceu a retórica anti-imigração em relação aos cidadãos afegãos e classificou o ataque aos militares da Guarda Nacional em Washington D.C. como “um ato de terror”.

Também responsabilizou diretamente o ex-presidente Joe Biden, lembrando que o suspeito entrou no país em 2021 ao abrigo de um programa que procurava acolher afegãos após o regresso dos talibãs ao poder.

“Temos agora de voltar a examinar todos os estrangeiros que entraram no nosso país vindos do Afeganistão”, disse o republicano num vídeo oficial divulgado pela Casa Branca.

Após o ataque, o secretário de Estado da Guerra, Pete Hegseth, afirmou que este tipo de incidentes “não será tolerado”, especialmente porque ocorreu “a poucos passos da Casa Branca”.

Hegseth anunciou o envio de 500 soldados adicionais para a capital norte-americana.

As autoridades locais ainda estão a investigar o ataque, e os dois soldados feridos permanecem em estado delicado em diferentes instituições médicas.

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