Exclusivo Ayuso declara guerra a Casado por ato "cruel" e PP acusa-a de "calúnias"

O caos está lançado no Partido Popular espanhol, após saber-se que a direção nacional investigou alegadas acusações de corrupção contra a líder da Comunidade de Madrid supostamente para a prejudicar.

A presidente da Comunidade de Madrid, Isabel Díaz Ayuso, acusou ontem o líder do Partido Popular (PP), Pablo Casado, de ter traçado um plano "cruel" para a destruir "politica e pessoalmente", com uma acusação de alegada corrupção. A direção nacional responde abrindo um processo interno contra ela, falando numa campanha de "mentiras e calúnias". Após meses de uma guerra de bastidores pelo controlo do partido em Madrid e de um curto cessar-fogo por causa das eleições regionais em Castela e Leão, está aberto o confronto direto entre os dois antigos amigos.

"Apesar de a vida política estar cheia de dissabores, nunca imaginei que a direção nacional do meu partido iria atuar de um modo tão cruel e tão injusto contra mim", disse Ayuso aos jornalistas. Em causa está uma investigação que a direção nacional do PP teria feito a possíveis irregularidades num contrato de 1,5 milhões de euros que Madrid assinou para o fornecimento de máscaras contra a covid-19. O irmão da presidente, Tomás Díaz Ayuso, terá servido como intermediário, recebendo 280 mil euros.

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