Aviões ficaram a 60 metros de chocar no Texas, indica relatório

Aviões ficaram a 60 metros de chocar no Texas, indica relatório

Caso remonta a fevereiro de 2023, mas só agora foi finalizada a investigação, que culpa o controlador aéreo e diz que só a astúcia dos pilotos do avião que ia aterrar evitou uma tragédia.
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Só um milagre e a astúcia de um piloto, após um erro de um controlador aéreo, evitou que no dia 4 de fevereiro de 2023 não tivesse acontecido uma tragédia no aeroporto de Austin, no Texas, informa um relatório conhecido nesta quinta-feira.

O controlador aéreo assumiu que um avião iria conseguir descolar de uma determinada pista antes que outro pousasse. Mas as contas sairam erradas e os dois aviões ficaram a 60 metros de chocar, concluiram os investigadores federais no relatório conhecido nesta quinta-feira. O incidente envolveu um Boeing 737-700 da Southwest, com 128 passageiros, e um Boeing 767-300 de cargas da Fedex.

O avião da FedEx estava quase a aterrar na pista no aeroporto de Austin quando a aeronave de passageiros ainda acelerava para levantar voo. Ao aperceber-se da presença do outro avião na pista, o piloto da aeronave de cargas conseguiu fazer uma manobra e levantar voo outra vez, caso contrário teriam chocado.

O relatório elaborado pela Junta Nacional de Segurança no Transporte dos Estados Unidos (NTSB) indica que os pilotos da Southwest contribuíram para o incidente ao não informarem o controlador que precisavam de esperar mais algum tempo na pista antes de iniciar a descolagem.

O controlador de tráfego aéreo, por seu turno, foi considerado o maior culpado porque tinha autorizado ambos os aviões a usarem a mesma pista. A tragédia foi evitada porque os pilotos do avião da FedEx viram a sombra da outra aeronave na pista.

"Este incidente poderia ter sido catastrófico se não fosse pelas ações heróicas da tripulação da FedEx", disse Jennifer Homendy, presidente da NTSB.

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