Aumento de salários dá mais 400 milhões à Segurança Social
Vieira da Silva, ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, anunciou um aumento de 2,3% (1,3% em termos reais) da média das remunerações declaradas por empresas e trabalhadores. O salário médio dos contribuintes atingiu 934 euros no final de novembro.
A subida nas remunerações garantiu um terço do aumento das contribuições para a Segurança Social no ano passado, que conheceram um incremento de 7,6%. Foram mais 404 milhões de euros, segundo dados revelados ontem pelo ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Vieira da Silva, ouvido no Parlamento.
Numa apresentação em que fez o balanço da situação de emprego, das remunerações, das contas e programa da Segurança Social, o ministro deu conta de um aumento de 2,3% (1,3% em termos reais) da média das remunerações declaradas por empresas e trabalhadores. O salário médio dos contribuintes atingiu 934 euros no final de novembro.

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Nos dados apresentados, mais de 2,2 milhões de trabalhadores contavam em abril do ano passado um aumento de salário na ordem dos 4,3% (3% em termos reais), por comparação com o mesmo mês de 2017. E era nos escalões mais baixos (até 900 euros de rendimento) que mais se sentia o efeito de aumento das remunerações.
O aumento dos salários não foi o principal fator por detrás de crescimento das contribuições para a Segurança Social, mas representou mais de um terço da subida (34%). Foram 404 milhões de euros, num total de 1192 milhões, de ganho adicional nas contas das pensões públicas - que em 2018 acumularam contribuições totais de 16,9 mil milhões de euros. O aumento do emprego valeu mais 729 milhões de euros. Houve também ganhos de eficácia do sistema, com mais 59 milhões de euros arrecadados.