Exclusivo Quem usa mais e quem usa menos o verbo "proibir" nos seus programas eleitorais

O DN pesquisou os textos publicados pelos partidos com assento parlamentar.

Zero referências no programa eleitoral do PS. Os socialistas pura e simplesmente não usam o verbo "proibir" - nem expressões derivadas - no programa eleitoral com que se apresentam a votos para as eleições legislativas do próximo dia 6 de outubro. No PSD também só consta uma, e tem que ver com violência doméstica: "Havendo fortes indícios da prática do crime, prever a obrigatoriedade de afastamento do agressor da casa de morada de família e de proibição de contacto com a vítima como medida de coação."

Já no programa do PAN, pelo contrário, o que não faltam são proibições. São 18, nem mais nem menos. Eis alguns exemplos: "Proibir a produção e comercialização de detergentes e cosméticos que contenham microplásticos", "proibir a produção e o cultivo comercial de organismos geneticamente modificados", "proibir métodos de pesca destrutivos dos habitats marinhos, nomeadamente a pesca por arrasto", "proibir a caça em zonas protegidas da Rede Natura 2000 e nas áreas de preservação e nidificação de espécies protegidas tais como a águia-real ou o lobo-ibérico", "adequar a legislação vigente à recomendação da ONU que instou Portugal a afastar as crianças e jovens (menores de 18 anos) da violência da tauromaquia, proibindo a sua participação a qualquer título, nomeadamente, a participação a título amador ou profissional nos espetáculos tauromáquicos ou quaisquer outros que envolvam sofrimento animal, assim como a assistência".

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