Por uma vez, a pressão internacional exercida em simultâneo sobre Vladimir Putin pelo secretário-geral das Nações Unidas e pelos presidentes de França e da Turquia aparenta ter resultado: o líder russo aceitou que uma inspeção da Agência Internacional de Energia Atómica se desloque a Enerhodar, onde os militares russos estão a ocupar a central nuclear de Zaporíjia, oriunda de território controlado por Kiev e não pelo lado ocupado pelos russos, como chegou a exigir. Este acordo acontece num momento em que as forças ucranianas estão a atacar alvos militares e logísticos precisos a grandes distâncias, quer na Crimeia quer em território russo, levando a uma "total falta de progresso russo no campo de batalha", segundo a análise do Pentágono.