Exclusivo Crise. Sistema Nacional de Emergência reduzido a dois funcionários e parado há sete anos
Quando falham abastecimentos e serviços como está preparado o país para responder? Como estão organizadas as reservas estratégicas? Quem coordena e monitoriza? Está tudo parado há, pelo menos, sete anos. Proteção Civil em silêncio.

A crise no abastecimento dos combustíveis serviu de alerta para a capacidade de resposta.
© Miguel A. Lopes/Lusa
O Sistema Nacional de Planeamento Civil de Emergência (SNPCE ), que deve coordenar a mobilização de recursos para responder a situações de crise como a recente falha no abastecimento de combustíveis, está reduzido a dois funcionários: um diretor e um técnico. Nem sequer teve qualquer intervenção na recente crise provocada pela greve.
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É esta a estrutura, na tutela da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), responsável por garantir que Portugal tem reservas de produtos e serviços estratégicos em setores vitais para o funcionamento do país, como combustíveis, alimentos, comunicações, transportes, caso haja uma interrupção inusitada do seu abastecimento em caso de catástrofe ou guerra.