Exclusivo Única certeza da antecâmara das presidenciais francesas é a abstenção

Mais de metade dos eleitores deve ficar em casa nas eleições departamentais e regionais deste domingo. Com frente republicana incerta, partido de Le Pen pode fazer história.

Fraca participação à vista e em consequência aumento da probabilidade de resultados imprevisíveis é o que se espera das eleições regionais e departamentais em França cuja primeira volta decorre amanhã. Apesar de o presidente Emmanuel Macron ter garantido que não vai fazer qualquer leitura nacional nem ao nível governamental, as dinâmicas deste escrutínio devem ser cruciais para a estratégia a adotar por parte dos partidos em relação às presidenciais, a realizarem-se em menos de um ano.

As sondagens indicam que o partido de Macron, A República em Marcha, não deve conquistar qualquer região ou departamento, o que não impediu o presidente de ter realizado uma volta à França pelas regiões coincidente com o calendário eleitoral. Na quinta-feira, numa escola primária ouviu um pequeno infante perguntar-lhe sobre a bofetada que recebeu na semana passada. "Tudo bem, mas não é agradável. E não está certo, nunca se deve fazer aquilo", respondeu Macron ao petiz.

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