"Estilhaçou-se de encontro a um prédio próximo da esquina das Escolas Gerais", escrevia o DN do dia seguinte sobre o elétrico que descarrilou na Calçada de São Vicente a 2 de dezembro de 1949. Várias testemunhas, citadas pelo jornal, avançavam com a chuva e falha nos travões como explicação para o sucedido. "Cinco feridos sem gravidade", acrescentava o jornal. Uma das possíveis justificações para o pequeno número de feridos, diziam os lisboetas, pode estar no facto de alguns passageiros terem decidido saltar antes de o elétrico, o 11 com destino às Amoreiras, ganhar velocidade.