A supremacia e agressividade dos Hells Angels, que coagiam os grupos mais pacíficos de motards, estava a tornar-se asfixiante mesmo para os organizadores da concentração de Faro, a mais emblemática do país e muito popular em toda a Europa. O presidente do Motoclube de Faro, José Amaro há anos que tentava travar essa supremacia, e chegou a ser também agredido..Uma das maiores pressões tinha a ver com a segurança privada do evento. Segundo fontes policiais, os Hells Angels e os seus grupos satélites aproveitam estes dias para estabelecer e reforçar alianças para desenvolver as suas atividades ilícitas, designadamente tráfico de droga e de armas, mas também todo o negócio das lojas relacionadas com os motards, desde emblemas, vestuário e tatuagens..Apesar de terem um espaço próprio, fora do recinto principal, para fazer reuniões, a presença de uma empresa de segurança habitualmente contratada pelo Motoclube de Faro, não lhes era conveniente. Nos últimos meses tinha aumentado a pressão para que esta fosse substituída por outra, que as polícias têm identificada como tendo uma forte ligação ao grupo..Esta empresa tem-se destacado na segurança de locais de diversão noturna no Algarve, Lisboa e Cascais, onde dominam cerca de 70% do mercado, protegendo negócios ilícitos. As conhecidas discotecas Bliss em Vilamoura e o Blanco, em Portimão são exemplo. Em Lisboa têm boa parte da rua cor de rosa, no Cais do Sodré, o Hawai e o Havana, nas Docas, mais o Bolero, o Main e o Lust in Rio, entre outros estabelecimentos..Tinham também o Barrio Latino, quando um dos seus seguranças foi morto no parque de estacionamento, em dezembro de 2017..Na operação da PJ foram detidos elementos de empresas de segurança privada, segundo confirmou a coordenadora da PJ, Manuela Santos. Não adiantou, no entanto, de que empresa se tratava..Fonte da PJ, envolvida na investigação, confirmou, porém, que um dos Hells Angels detidos, é um dos seguranças do Urban Beach que agrediu violentamente dois homens, em novembro do ano passado. A empresa de segurança era, na altura a PSG, mas não é a mesma que as autoridades têm como "casa" dos Hells Angels.
A supremacia e agressividade dos Hells Angels, que coagiam os grupos mais pacíficos de motards, estava a tornar-se asfixiante mesmo para os organizadores da concentração de Faro, a mais emblemática do país e muito popular em toda a Europa. O presidente do Motoclube de Faro, José Amaro há anos que tentava travar essa supremacia, e chegou a ser também agredido..Uma das maiores pressões tinha a ver com a segurança privada do evento. Segundo fontes policiais, os Hells Angels e os seus grupos satélites aproveitam estes dias para estabelecer e reforçar alianças para desenvolver as suas atividades ilícitas, designadamente tráfico de droga e de armas, mas também todo o negócio das lojas relacionadas com os motards, desde emblemas, vestuário e tatuagens..Apesar de terem um espaço próprio, fora do recinto principal, para fazer reuniões, a presença de uma empresa de segurança habitualmente contratada pelo Motoclube de Faro, não lhes era conveniente. Nos últimos meses tinha aumentado a pressão para que esta fosse substituída por outra, que as polícias têm identificada como tendo uma forte ligação ao grupo..Esta empresa tem-se destacado na segurança de locais de diversão noturna no Algarve, Lisboa e Cascais, onde dominam cerca de 70% do mercado, protegendo negócios ilícitos. As conhecidas discotecas Bliss em Vilamoura e o Blanco, em Portimão são exemplo. Em Lisboa têm boa parte da rua cor de rosa, no Cais do Sodré, o Hawai e o Havana, nas Docas, mais o Bolero, o Main e o Lust in Rio, entre outros estabelecimentos..Tinham também o Barrio Latino, quando um dos seus seguranças foi morto no parque de estacionamento, em dezembro de 2017..Na operação da PJ foram detidos elementos de empresas de segurança privada, segundo confirmou a coordenadora da PJ, Manuela Santos. Não adiantou, no entanto, de que empresa se tratava..Fonte da PJ, envolvida na investigação, confirmou, porém, que um dos Hells Angels detidos, é um dos seguranças do Urban Beach que agrediu violentamente dois homens, em novembro do ano passado. A empresa de segurança era, na altura a PSG, mas não é a mesma que as autoridades têm como "casa" dos Hells Angels.