"O Parlamento espanhol decidiu abolir a pena de morte no país exceto para os casos de jurisdição militar", noticiava o DN em primeira página, a 7 de julho de 1978 - 67 anos depois de Portugal ter sido o primeiro Estado soberano moderno a fazê-lo para todos os crimes, incluindo os militares..A lei espanhola via a luz do dia por iniciativa do então primeiro-ministro Adolfo Suarez, que decidiu incluir esse artigo no projeto de Constituição em debate em Madrid. O DN recordava ainda que "a última vez que a pena de morte foi aplicada foi em 27 de setembro de 1975, quando cinco guerrilheiros urbanos foram executados por pelotões de fuzilamento, depois de terem sido condenados por terrorismo. O método habitual de execução em Espanha era, porém, o garrote", informava o DN..Na mesma edição, com grande destaque e gravura incluída, noticiava-se a oposição da URSS à integração na CEE de Portugal, Espanha e Grécia. "Este alargamento viria agravar as consequências de uma política europeia orientada em proveito exclusivo dos grandes negócios", alertava em comunicado reproduzido o Partido Comunista Francês, que sublinhava o expectável "agravamento da brutal da concorrência que viria a ser suportada por muitos setores industriais".
"O Parlamento espanhol decidiu abolir a pena de morte no país exceto para os casos de jurisdição militar", noticiava o DN em primeira página, a 7 de julho de 1978 - 67 anos depois de Portugal ter sido o primeiro Estado soberano moderno a fazê-lo para todos os crimes, incluindo os militares..A lei espanhola via a luz do dia por iniciativa do então primeiro-ministro Adolfo Suarez, que decidiu incluir esse artigo no projeto de Constituição em debate em Madrid. O DN recordava ainda que "a última vez que a pena de morte foi aplicada foi em 27 de setembro de 1975, quando cinco guerrilheiros urbanos foram executados por pelotões de fuzilamento, depois de terem sido condenados por terrorismo. O método habitual de execução em Espanha era, porém, o garrote", informava o DN..Na mesma edição, com grande destaque e gravura incluída, noticiava-se a oposição da URSS à integração na CEE de Portugal, Espanha e Grécia. "Este alargamento viria agravar as consequências de uma política europeia orientada em proveito exclusivo dos grandes negócios", alertava em comunicado reproduzido o Partido Comunista Francês, que sublinhava o expectável "agravamento da brutal da concorrência que viria a ser suportada por muitos setores industriais".