Exclusivo De Frans Timmermans a Ursula von der Leyen: o descodificador das negociações europeias
Ursula von der Leyen, ministra da Defesa alemã, foi a escolhida para presidente da Comissão Europeia depois de os líderes europeus terem matado o processo do Spitzenkandidat. Decisão enfraquece o Parlamento Europeu. Mas se os eurodeputados quiserem ainda pode voltar tudo à estaca zero.
Num Conselho Europeu extraordinário, que começou no domingo e só acabou na terça-feira, os chefes do Estado e do governo da União Europeia (UE) decidiram quem vai ocupar os cargos mais importantes nos próximos anos: de presidente da Comissão Europeia, do Banco Central Europeu, do Conselho Europeu e de alto representante da UE para a Política Externa.
No primeiro, a ministra da Defesa alemã, Ursula von der Leyen, deverá suceder ao luxemburguês Jean-Claude Juncker. No segundo, a francesa Christine Lagarde, atual diretora-geral do FMI, irá substituir o italiano Mario Draghi. No terceiro, o primeiro-ministro cessante belga, Charles Michel, receberá o testemunho do polaco Donald Tusk. E no último o ministro dos Negócios Estrangeiros espanhol Josep Borrell sucederá à italiana Federica Mogherini.