Elisabete Matos, a nova diretora artística do Teatro Nacional de São Carlos.
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Elisabete Matos: "Placido Domingo foi sempre um cavalheiro comigo"

A nova diretora artística do São Carlos, a soprano Elisabete Matos, inicia hoje um mandato de três anos. Recebe uma programação quase definitiva mas promete que irá abrir o teatro a novos públicos. E dá a sua opinião sobre Plácido Domingo.

No camarim onde Elisabete Matos dá a entrevista ecoam os ensaios da primeira ópera que subirá ao palco do Teatro Nacional de São Carlos (TNSC) dentro de dez dias: La Forza del Destino. O capolavoro de Verdi, um dos compositores que a soprano já interpretou e que o "destino" fez que se cruzasse logo nos primeiros dias da sua nova ocupação enquanto diretora artística do teatro, que cumpre já um dos pontos do seu programa, o da itinerância de espetáculos feitos em São Carlos pelo resto do país - neste caso, o Porto.

Para Elisabete Matos, esta primeira ópera da temporada lírica 2019-2020 deverá marcar de imediato parte da mudança que deseja para o teatro e, mesmo não fazendo parte de uma programação desenhada por si, considera que "esta é para levar a cabo" e que "será cumprido o que foi deixado pelo anterior diretor artístico". Quando se insiste e se lhe pergunta o quanto é do seu agrado a programação agendada, a soprano portuguesa explica que "tem coisas que estão bem" e contrapõe que "é mais elegante começar por falar do que será o meu trabalho e não julgar o que já está feito".

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