Obras de hotel de 5 estrelas no prédio onde viveu Vasco Santana arrancam em novembro
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Obras de hotel de 5 estrelas no prédio onde viveu Vasco Santana arrancam em novembro

A empresa alemã Europe Hotels International, com unidades na Alemanha e em Espanha, investe pela primeira vez em Portugal, num valor superior a 2,5 milhões de euros.
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A EHI - Europe Hotels International anunciou, nesta terça-feira, dia 17 de junho, que o hotel 'O Artista', o novo cinco estrelas que vai nascer no prédio onde viveu Vasco Santana, na rua das Portas de Santo Antão, em Lisboa, vai começar a ser construído em novembro de 2025.

Em causa está um investimento de mais de 2,5 milhões de euros, o primeiro da EHI, empresa familiar alemã com hotéis na Alemanha e em Espanha, em Portugal. "Embora o interior do edifício original já não exista e a estrutura atual funcione como aparthotel, a EHI está empenhada em valorizar a identidade cultural do local, respeitando a sua ligação histórica à cidade, pretendendo fazer um upgrade ao local através de um equipamento de 5 estrelas e reforçando a ligação simbólica do local a Vasco Santana e ao teatro perante a proximidade do Teatro Nacional Dona Maria II", refere, em comunicado.

O novo hotel, com 23 quartos e suítes, e um restaurante com vista privilegiada para a rua das Portas de Santo Antão, vai criar 35 postos de trabalho diretos. Deverá abrir portas no segundo semestre de 2026.

Para prestar homenagem a Vasco Santana, a decoração do hotel 'O Artista' "será inspirada no universo teatral e cinematográfico do ator, com elementos que evocam a elegância dos anos 30 e 40, incluindo fotografias de época, cartazes de filmes, objetos cénicos e referências subtis à comédia clássica portuguesa".

As obras de remodelação do edifício terão início em novembro de 2025, "integrando um projeto que alia reabilitação urbana, conforto contemporâneo e o compromisso com a tradição lisboeta", promete a empresa. A EHI diz ainda que "prevê manter a loja histórica 'Ginjinha sem Rival', que funciona no edifício, renovando-a mas mantendo a traça original, reconhecendo a importância cultural e simbólica da venda desta tradicional bebida na cidade".

"A ‘ginjinha’ continuará, assim, a ser servida tanto no local como no futuro hotel, como símbolo da identidade lisboeta, embora com gestão da EHI", refere a empresa. Mas o dono da 'Ginjinha sem Rival' não parece estar de acordo e já avisou que vai recorrer à via judicial.

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Dono da Ginginha sem Rival admite recorrer a tribunais

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