Lucro da ANA sobe 22,5% para recorde de 511 milhões de euros em 2024
Alfredo Cunha

Lucro da ANA sobe 22,5% para recorde de 511 milhões de euros em 2024

A abertura de 35 novas rotas contribuiu para o aumento do número de passageiros para 69,2 milhões.
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A ANA – Aeroportos de Portugal fechou o ano de 2024 com lucros recorde de 511 milhões de euros, um aumento de 22,5% face a 2023, impulsionado pelo crescimento do tráfego aéreo para máximos históricos.

Segundo a gestora da rede aeroportuária nacional, a abertura de 35 novas rotas contribuiu para o aumento do número de passageiros para 69,2 milhões, mais 4% do que em 2023 e 17% acima dos níveis de 2019, antes da pandemia de covid-19.

No último ano, a ANA pagou ao Estado 15 milhões de euros ao abrigo do mecanismo de partilha de receitas previsto no contrato de concessão.

O investimento em infraestruturas superou os 100 milhões de euros, com aumentos mais expressivos nos aeroportos dos Açores (+125%), Porto (64%) e Faro (+62%).

Entre os principais projetos em curso, a ANA destaca o novo Pier Sul e a renovação do Pier Central do Terminal 1 em Lisboa, com um investimento global de cerca de 250 milhões de euros, bem como a renovação da pista do Aeroporto do Porto, com 53 milhões de euros previstos e 6,2 milhões já executados.

A empresa sublinha ainda a reabilitação dos terminais de Ponta Delgada e Horta, num total de 17 milhões de euros, e a intervenção na cobertura do Aeroporto de Faro, com 4,4 milhões de euros aplicados em 2024, de um total previsto de 17 milhões.

Estão igualmente em curso a construção do novo terminal do Porto Santo, com um investimento estimado de 40 milhões de euros, e a renovação do Terminal 2 de Lisboa, com 12 milhões de euros previstos, dos quais 4,7 milhões já executados em 2024.

Para o presidente executivo da ANA, Thierry Ligonnière, os resultados “são o reflexo de uma gestão rigorosa e de um modelo de negócio sustentável, capaz de gerar valor para o Estado”.

A ANA – Aeroportos de Portugal é concessionária da rede aeroportuária nacional ao abrigo de um contrato de concessão assinado em dezembro de 2012 com o Estado português, com uma duração de 50 anos.

A empresa é detida a 100% pela VINCI Airports, grupo francês líder mundial na gestão de infraestruturas de transporte, com presença em mais de 70 aeroportos em 13 países.

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