Governo pediu ajuda à CP para resolver constrangimentos nos comboios Fertagus, mas empresa "não tem meios"
PAULO SPRANGER/ Global Imagens

Governo pediu ajuda à CP para resolver constrangimentos nos comboios Fertagus, mas empresa "não tem meios"

Pinto Luz admite que o Executivo pediu material circulante à CP para mitigar problemas de sobrelotação na linha ferroviária entre Setúbal e Lisboa, mas empresa disse não ter meios para responder.
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O ministro das Infraestruturas admitiu que o Governo pediu ajuda à CP para resolver os constrangimentos na linha ferroviária entre Setúbal e Lisboa.

"Consultámos a CP, seria um prinicípio de má gestão se Governo não tivesse o ímpeto de consultar todas as soluções para resolver o problema. O Governo só tinha uma possibilidade: encontrar todas as situações possíveis e imagináveis. A CP não encontrou meios, pedimos ajuda à CP e a CP disse que não tinha meios, mas tivemos de o fazer", disse esta quarta-feira, 12, Miguel Pinto Luz que está a ser ouvido na Comissão de Economia, Obras Públicas e Habitação.

O governante relembrou que esta foi uma solução "razoável" também defendida pelos sindicatos.

Confrontado pelo deputado Hugo Carneiro do PS, sobre a intenção do Exeutivo pedir material circulante à CP para a linha ferroviária de Setúbal, explorada pela Fertagus, de forma a mitigar os problemas de sobrelotação nos comboios da Fertagus entre Setúbal e Lisboa, o ministro assumiu que esse contacto foi feito com o objetivo de encontrar uma solução para aliviar a pressão nas horas de ponta.

"Estamos agora com a Fertagus a otimizar horários e hoje sabemos que ninguém fica em terra. Não abdicaremos nem voltaremos aos horários anteriores", garantiu.

Recorde-se que em dezembro a empresa alterou os horários dos comboios, passando a ter uma periodicidade de 20 minutos nos dois sentidos.

"Temos agora mais 34% de circulação em Setúbal e encontrámos todas as soluções para mitigar ao máximo a pressão porque há mais utilizadores", adiantou.

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