Deco reclama medidas urgentes para baixar preço da eletricidade

Deco reclama medidas urgentes para baixar preço da eletricidade

O setor da energia “continua a ser um problema para as famílias portuguesas”, que se queixam sobretudo de faturação excessiva, diz a associação, que, em 2024, recebeu um total de 6.258 reclamações
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A associação de defesa do consumidor Deco reivindicou esta quinta-feira medidas urgentes para baixar o preço da eletricidade, incluindo a taxa de IVA, e para proteger os direitos dos consumidores em novos modelos de energia.

“A Deco reivindica medidas urgentes para baixar o preço da energia, incluindo o valor do IVA, [e] para proteção dos direitos dos consumidores em novos modelos de energia, como comunidades de energia e adoção de políticas públicas de apoio à eficiência energética, combatendo-se a pobreza energética das famílias”, lê-se num comunicado divulgado pela associação no âmbito do Dia Mundial da Energia, que se assinala esta quinta-feira.

Segundo salienta, “a vulnerabilidade energética é uma realidade para muitas famílias, que não aquecem a casa no inverno ou arrefecem no verão, vivendo em habitações pouco confortáveis e até pouco saudáveis”.

De acordo com a Deco, o setor da energia “continua a ser um problema para as famílias portuguesas”, que se queixam sobretudo de faturação excessiva: em 2024 a associação recebeu um total de 6.258 reclamações e, de janeiro a abril deste ano, 2.017.

No âmbito do Dia Mundial da Energia, a Deco avançou ainda que, um mês depois do “apagão” de 28 de abril, recebeu mais de uma centena de reclamações acerca de danos nos eletrodomésticos e equipamentos, dificuldades graves na retoma das telecomunicação e perturbações (cancelamentos e atrasos) nos voos.

Outro dos alertas da associação tem a ver com a “difícil leitura” da fatura da eletricidade: “A maioria dos consumidores está preocupada com a fatura e a sua difícil leitura. Embora as famílias manifestem o seu interesse em reduzir custos e melhorar a eficiência energética da sua casa, a linguagem complicada da fatura de energia e a desinformação e a complexidade das medidas de apoio continuam a ser barreiras à gestão eficiente do consumo”, sustenta.

Neste contexto, a Deco considera “urgente” investir na literacia energética dos consumidores.

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