Mariana Vieira da Silva: "Se há sítio seguro, esse sítio é a escola"
Ministra da Presidência rejeita a ideia de que a escola é insegura. Fala ainda do Benfica, Novo Banco e Orçamento
"Estamos pior do que estávamos há 15 dias" disse, este noite, Mariana Vieira da Silva, ministra de Estado e da Presidência, durante uma curta entrevista a Miguel Sousa Tavares, na TVI. Ainda assim, na semana em que arranca o ano letivo, Mariana Vieira da Silva tenta tranquilizar pais, alunos e professores e afiançou, esta noite, que, "se há sítio seguro, esse sítio é a escola", acrescentando que "rejeita" a ideia de que a escola não é um lugar seguro em termos de saúde. "Os diretores de escolas dizem que têm condições para receber os alunos", acrescentou
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Questionada sobre as celebrações do 13 outubro no Santuário de Fátima, que decorreram ontem, afirmou que "o Governo não tem condições para evitar eventos políticos ou religiosos" e que "a Igreja Católica tem tido extrema colaboração" e "não se lhe pode apontar nada". Quanto às celebrações em si, "ontem aconteceu um ajuntamento inesperado e as entradas foram fechadas".
A necessidade de manter distâncias e evitar ajuntamentos continua a ser uma arma na luta contra a pandemia por covid 19. "As regras são da responsabilidade de cada um de nós. Manter a distância, usar máscara e desinfetar as mãos" são três rituais para continuar a manter e a "responsabilidade é de cada um", sublinhou a governante.
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O Orçamento do Estado não ficou esquecido na curta conversa. Miguel Sousa Tavares recordou que o Bloco de Esquerda colocou como condição para o OE que governo não ponha mais dinheiro no Novo Banco (NB). Agora, o primeiro-ministro apoia agora um dos devedores do NB, Luís Filipe Vieira, na sua comissão de honra. Questionada pelo jornalista, a ministra disse não querer comentar até por se tratar e um tema "pessoal" e não enquanto primeiro-ministro.