Excedente baixa para 432 milhões de euros. Receita fiscal abranda

O excedente orçamental das administrações públicas recuou, em julho, 681 milhões de euros face aos primeiros seis meses do ano. Impostos e contribuições sociais continuam a subir, mas de forma mais ligeira.

O brilharete orçamental alcançado em junho pelo Governo quando passou de défice para superavit está a esmorecer. Segundo o comunicado do Ministério das Finanças sobre a síntese da execução orçamental de julho, as administrações públicas registaram um excedente de 432 milhões de euros, uma quebra 681 milhões de euros, ou seja, de mais de metade, face ao primeiro semestre do ano, quando as contas públicas tinham conseguido um saldo positivo de 1 113 milhões de euros.

Num contexto de elevada inflação, que em julho atingiu os 9,1% segundo o INE, e de aumento das taxas diretoras por parte do Banco Central Europeu, esta performance ameaça as "contas certas" de Medina que podem derrapar no final do ano. Tendo em conta o expectável aumento da despesa no último trimestre do ano com os novos apoios que deverão ser anunciados pelo Executivo, em setembro, o ministro da Finanças pode não conseguir repetir o feito de Mário Centeno em 2019, quando pela primeira vez em democracia Portugal obteve um superavit de 0,2%.

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