Tribunal vai decidir se árbitros podem usar 'spray' no futebol
Os árbitros de futebol podem deixar de usar o spray para assinalar o local de formação de uma barreira ou de uma falta se vingar uma providência cautelar apresentada num tribunal do Rio de Janeiro (Brasil).
Um jornalista argentino, Pablo Silva, e um mineiro, Heine Allemagne, defendem que foram os autores deste sistema de spray e exigem que a FIFA reconheça a "autoria da invenção", explicou ao site da ESPN Pablo Silva.
O spray tem sido utilizado desde o Campeonato do Mundo de 2014, que teve lugar no Brasil, e é já considerado uma parte do jogo.
Usado para marcar o local de uma falta ou de uma barreira em caso de livre, agora pode ser proibida sua utilização a nível mundial caso a FIFA perca o recurso que apresentou.
A medida cautelar pedida vigorará em 44 países e a FIFA terá de pagar 13 mil euros por cada jogo em que o equipamento seja usado.
"Desenvolvemos uma medida que, assim como o sistema de videoarbitragem (VAR), pode decidir um Mundial. Trouxemos um sistema que resolve um grande problema e não é justo não só não o pagar como não o reconhecer", disseram esta quinta-feira os dois alegados inventores.
Pablo Silva garantiu ainda que sempre tentaram chegar a "um acordo com a FIFA".