Mercado fechou em Inglaterra. Saiba quem gastou mais e quais foram os jogadores mais caros
O mercado de transferências em Inglaterra encerrou às 17.00 desta quinta-feira, num dia que ficou marcado por várias movimentações de última hora e pelo facto de o Manchester United, apesar dos lamentos de José Mourinho, não ter contratado ninguém em cima do fecho do mercado. Mesmo em cima da hora, o médio André Gomes foi anunciado pelo Everton de Marco Silva, por empréstimo, que garantiu ainda Yerry Mina junto do Barcelona por 30,25 milhões de euros e Bernard a custo zero.
Os clubes ingleses voltaram a gastar bem, demonstrando a pujança financeira dos últimos anos, muito graças ao encaixe resultante dos direitos de transmissão televisivos. E há algumas surpresas, como o facto de o West Ham ter sido o terceiro clube mais gastador.
O Liverpool, finalista vencido da última edição da Liga dos Campeões, foi o clube mais gastador. Contratou quatro jogadores e pagou 182, 2 milhões de euros, segundo o site especializado em mercado Transfermakt. O guarda-redes brasileiro Alisson foi o mais caro, com os reds a desembolsarem 62,5 milhões de euros para o garantir junto da Roma. Naby Keita chegou do Leipzig por 60 milhões: Fabinho do Mónaco por 45 milhões e Shaqiri do Stoke City por 14,7 milhões de euros.
Na lista dos clubes que mais investiram o Chelsea surge na segunda posição: 137 milhões de euros gastos com o objetivo de voltarem a lutar pelo título inglês. O clube londrino, que vendeu Courtois ao Real Madrid por 35 milhões, bateu o recorde de transferências num único jogador ao pagar os 80 milhões de euros da cláusula do guardião espanhol Kepa, que chega do Athletic Bilbau. Depois ainda pagou 50 milhões pelo médio defensivo Jorginho.
A fechar o pódio dos clubes mais gastadores em Inglaterra uma surpresa: o Leicester. O clube que foi campeão inglês na temporada 2015-16 esteve muito ativo no mercado e desembolsou 114,60 milhões de euros. A contratação mais cara foi James Maddison, que chegou do Norwich a troco de 25 milhões de euros, seguida do ex-portista Ricardo Pereira, 22 milhões.
Logo a seguir, nova surpresa. O quarto mais gastador foi o West Ham. Os hammers investiram 99,4 milhões de euros no reforço da equipa, com destaque para as contratações de Felipe Anderson (38 milhões), Issa Diop (25 milhões) e Andriy Yarmolenko (20 milhões).
O Everton de Marco Silva chegou quase aos 91,9 milhões de euros e em apenas quatro jogadores: Richarlison (39,2 milhões), Lucas Digne (20,2 milhões), Yerri Mina (30,25 milhões) e André Gomes (o empréstimo obrigou a pagar 2,5 milhões ao Barcelona). O Wolverhampton de Nuno Espírito Santo também investiu forte neste seu regresso à Premier League: 70 milhões de euros. Adama Traoré, extremo-direito que chegou ao Middlesbrough, foi a contratação mais dispendiosa: 20 milhões de euros. O Wolves conta esta temporada com mais dois portugueses: Rui Patrício e João Moutinho.
Uma nota ainda para o Tottenham, o único clube inglês que não fez qualquer contratação - a exceção foi o regresso de empréstimo de Vincent Janssen -, mas que também não deixou sair ninguém. E também para um jogador português: Domingos Quina, que se sagrou campeão da Europa em sub-19, trocou o West Ham pelo Watford.
Kepa Arrizabalaga (Chelsea) 80 milhões
Riyad Mahrez (Man. City) 67,8 milhões
Alisson (Liverpool) 62,5 milhões
Naby Keita (Liverpool) 60 milhões
Fred (Man. United) 59 milhões
Jorginho (Chelsea) 57 milhões
Fabinho (Liverpool) 45 milhões
Richarlison (Everton) 39,2 milhões
Felipe Anderson (West Ham) 38 milhões
Yerri Mina (Everton) 30,25 milhões
Lucas Torreira (Arsenal) 30 milhões
Jean Michael Seri (Fulham) 30 milhões