Família da canoagem começa a recuperar centro de treinos danificado pelas cheias

Em comunicado, o presidente da Federação Portuguesa de Canoagem apelou à participação de todos para ajudarem, esta segunda-feira, a reconstruir o Centro de Alto Rendimento após a destruição causada pelas cheias no Mondego.

Vítor Félix, presidente da Federação Portuguesa de Canoagem, lançou um apelo à família da canoagem para que ajudem a partir desta segunda-feira a limpar e recuperar o Centro de Alto Rendimento (CAR) de canoagem, em Montemor-o-Velho, que ficou destruído pelas cheias no rio Mondego.

"A nossa casa, a casa da canoagem, o CAR de Montemor-o-Velho, vai voltar a ser o que era, para receber os nossos atletas e os nossos clubes. Apelo à participação de todos para que a normalidade seja reposta, sem colocar em causa a preparação dos atletas, em ano de Jogos Olímpicos", referiu, anunciando que às 10.00 horas dirigentes, atletas, treinadores, funcionários, colaboradores, familiares e amigos vão juntar-se no local para iniciar o processo de restabelecimento da normalidade no CAR, que foi submerso pelas águas que chegaram a atingir dois metros dentro do hangar.

Entretanto, a federação de triatlo já fez saber que vai unir-se a esta iniciativa, que conta com o apoio da autarquia, gestora da infraestrutura, bem como dos comités olímpicos e paralímpicos de Portugal e a Fundação do Desporto. "É nos maus momentos que nos devemos juntar e é nestes momentos que necessitamos do auxílio de todos. O melhor ainda está para vir e não temos dúvida nenhuma que 2020 será um grande ano para a canoagem", acrescentou o dirigente.

Neste momento ainda estão a ser avaliados os prejuízos materiais para a federação de canoagem, tendo em conta os danos no ginásio e nos caiaques, mas também para autarquia de Montemor-o-Velho, a gestora do centro de treinos, que costuma ser utilizado pelos principais canoístas portugueses.

Refira-se que a canoagem é, para já, a modalidade com mais atletas portugueses qualificados para os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, com seis na pista e um no slalom, nomeadamente Fernando Pimenta, Emanuel Silva, João Ribeiro, Messias Baptista, David Varela e Teresa Portela, bem como Antoine Launay nas águas bravas.

Em maio, na Alemanha, na fase de apuramento continental, a seleção vai procurar acrescentar vagas em K1 e K2 500 femininos, K1 200 e C1 2000 masculinos, além de tentar voltar a levar José Carvalho à prova olímpica de C1 no slalom, na qual foi nono no Rio de Janeiro, em 2016. Fernando Pimenta e Emanuel Silva conquistaram o único pódio da canoagem portuguesa em Jogos Olímpicos, com a prata em K2 1000 em Londres 2012.

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