Bas Dost: "Jesus queria muito que eu viesse e sem ele nunca teria jogado no Sporting"

Avançado holandês deu uma entrevista ao canal dos leões e falou da importância do treinador português na chegada a Portugal. Diz que o Sporting é uma "família" e que ficar após os incidentes de Alcochete foi uma "boa decisão"
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Bas Dost disse numa entrevista transmitida esta quinta-feira pela Sporting TV que Jorge Jesus foi muito importante na sua chegada ao Sporting, referindo ainda que a decisão de ficar em Alvalade depois do ataque na Academia de Alcochete foi "muito boa". Diz-se feliz em Alvalade e que o sol lhe está a fazer "muito bem".

Foi em agosto de 2016 que o Sporting, em busca de um goleador, desembolsou cerca de 12 milhões de euros para tirar Bas Dost do Wolfsburgo. Mais de dois anos e quase 80 golos oficiais, o gigante holandês admite que não sabia ao que vinha e que Jorge Jesus foi determinante na transferência.

"Vim para Portugal depois de quatro anos na Alemanha e não fazia ideia do que esperar, mas gostei das pessoas desde o início, porque são educadas e gostam de falar. E o sol está a fazer-me muito bem e aqui brilha todos os dias", disse, acrescentando que "o Sporting é uma família, aconteça o que acontecer"."É verdade que já aconteceram coisas más, mas temos de seguir em frente. Quando cheguei ao clube senti logo que fazia parte desta família e estou muito feliz", frisou.

Falou ainda do treinador que o trouxe para os leões, Jorge Jesus, e da vontade que este tinha em contar com Bas Dost no plantel: "Jorge Jesus queria muito que eu viesse e fez tudo para o conseguir. Nunca teria jogado no Sporting se ele não estivesse aqui naquele momento. Ainda bem que ele aqui estava porque foi muito importante para a minha carreira".

Referiu ainda que, nos últimos meses, o nascimento do filho em julho foi um momento bastante importante "depois de um período muito difícil no Sporting". Bas Dost foi um dos jogadores que entregou uma carta de rescisão depois dos incidentes de Alcochete mas acabou por ficar depois de "uma conversa muito boa" com responsáveis do clube. "Penso que foi uma boa decisão", referiu o atacante que já leva nove golos em dez jogos oficiais esta temporada.

O holandês, que se define como uma pessoa "tranquila, mas com emoções", disse ainda que frequenta aulas de português "mas ainda não soa bem" quando tenta expressar-se. Sobre o seu trabalho, foi claro: "É marcar golos e aceito bem isso, porque é o que todos esperam que faça".

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