Troféu de campeão está no DN. É a última paragem antes de ser entregue a Sporting ou Benfica
PAULO SPRANGER

Troféu de campeão está no DN. É a última paragem antes de ser entregue a Sporting ou Benfica

São cerca de dez quilos de ouro e prata distribuídos por 80 centímetros de altura.
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Antes de ser entregue a Sporting ou Benfica, o troféu de campeão nacional está em exposição no Diário de Notícias. É a última paragem da taça que será entregue no próximo sábado a um dos emblemas lisboetas.

Com o empate (1-1) no dérbi da 33.ª jornada da I Liga, leões e águias adiaram para a última jornada a decisão do título de campeão. Igualados na classificação com 79 pontos, o confronto direto permite aos verdes e brancos terem sempre vantagem no caso de acabaram com os mesmos pontos. Ou seja, aos leões basta fazer, em casa com o V. Guimarães, o mesmo resultado que o Benfica, diante do Sp. Braga, para poderem festejar o bicampeonato.

Para os leões, mais do o 22.º título, significa um bicampeonato que não conquistam há 70 anos. Para os benfiquistas representa o 39.º da história e o reforço do estatuto de clube com mais títulos em Portugal.

O Troféu da Liga Portugal Betclic, símbolo máximo da excelência do futebol nacional, termina hoje, no Diário de Notícias, a viagem de um mês entre Lisboa e Porto.

São cerca de dez quilos de ouro e prata distribuídos por 80 centímetros de altura. Da autoria do artista Nuno Duarte Martins e feita em Gondomar por Domingos Guedes, a taça tem representados na base todos os clubes que participaram no campeonato principal e o nome do atual campeão - o Sporting - além de ter gravados os nomes de todos os campeões nacionais, numa base com inclusão de 18 estrelas, que simbolizam o número de equipas que participaram na I Liga 2024-25.

Poema de Camões gravado no verso

A exaltação da identidade portuguesa é feita através da inscrição frontal das Cinco Quinas. No verso, o poema de Luís de Camões intitulado Se me vem tanta glória só de olhar-te.

Se me vem tanta glória só de olhar-te,

É pena desigual deixar de ver-te;

Se presumo com obras merecer-te,

Grão paga de um engano é desejar-te.

Se aspiro por quem és a celebrar-te,

Sei certo por quem sou que hei-de ofender-te;

Se mal me quero a mim por bem querer-te,

Que prémio querer posso mais que amar-te?

Porque um tão raro amor não me socorre?

Ó humano tesouro! Ó doce glória!

Ditoso quem à morte por ti corre!

Sempre escrita estarás nesta memória;

E esta alma viverá, pois por ti morre,

Porque ao fim da batalha é a vitória.

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