Bruno de Carvalho: "Deixem-me trabalhar"

Presidente do Sporting voltou a dirigir-se aos adeptos
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Bruno de Carvalho, presidente do Sporting, voltou a dirigir-se aos adeptos num discurso no Núcleo de Soure, onde voltou a apontar o dedo para dentro do emblema leonino, pedindo aos simpatizantes para que o deixem trabalhar do jeito que o dirigente entende ser o melhor para o clube.

"Uma família não vê um membro no chão e vai lá dar-lhe pontapés. Em cinco dias em que tive de estar ausente vi tamanha ingratidão por parte de muita gente. Não podemos ter paninhos quentes. Se para vocês basta existir e respirar, está bom. Para mim, tão mais fácil é não ter Facebook e não dizer nada aos meninos. Até sou divertido, conto umas piadas giras. Continuo a dizer, devo ser o único presidente com licenciatura, mas sinto-me sempre como o que tem a primeira classe. Se quiserem que vá por esse caminho, eu vou. Para a minha família é melhor e canso-me menos. Não consigo perceber esta vossa dicotomia do "aperta com eles", mas "aperta com eles como eu achar". Garganta temos todos, mas fazer está quieto", disse o presidente, explicando depois as razões que o levaram a estar ausente do jogo com o Atlético de Madrid.

"Não tive medo de nenhum apupo. Estava a ajudar a minha filha a estar no meio de nós. Já ouvi que estaria maluco ou com uma depressão. Só pessoas sem escrúpulos é que dizem coisas destas. Estar ao lado da família num momento difícil é algo que sempre fiz. Infelizmente, alguns sportinguistas não o têm feito, dado que também vos considero a minha família. Todos têm de refletir, não só o presidente. Pelo Sporting morro se preciso, mas deixem-me trabalhar", vincou.

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