Selecionador de andebol: “Não quero morrer sem ter uma medalha por Portugal”
O selecionador nacional de andebol descreveu este sábado o jogo deste domingo com a França, que define o terceiro e quatro classificados do Mundial de Oslo, de “tudo ou nada, com medalha ou sem medalha”.
“Embora seja muito meritório o quarto lugar, nós vamos lutar para levar esta medalha. Tal como eu disse no início, não queria morrer sem ter uma medalha por Portugal”, afirmou Paulo Jorge Pereira, que já fez história ao guiar a seleção portuguesa às meias-finais do Campeonato do Mundo.
O treinador reconhece que há já alguma fadiga nos jogadores lusos ao fim de oito jogos da maior competição da modalidade e que os atletas vão ficando “cada vez com mais marcas”, mas vincou que “jogar contra a França implica logo um plus de energia”.
“Fizemos o campeonato todo com dois defesas centrais [Salvador Salvador e Victor Iturriza] e ambos jogavam também ao ataque e o impacto a que são submetidos por vezes nota-se mais com o avolumar da competição”, explicou Paulo Jorge Pereira, um dia após a derrota na semifinal às mãos da tricampeã mundial e campeã olímpica Dinamarca (40-27).
Diante da campeã europeia, o selecionador espera um jogo muito difícil, mas recorda que o histórico recente é muito equilibrado: “Das últimas seis vezes que jogamos com eles desde 2019, ganhamos três e perdemos três. Agora vamos fazer o desempate e vamos ver o que podemos fazer.”
“Vamos preparar o jogo, ver onde podemos alcançar mais um golo e onde podemos limitar mais um golo à França. Vamos ver o que podemos fazer, mas vamos dar tudo em campo uma vez mais”, acrescentou.
Portugal e França vão disputar domingo o jogo da medalha de bronze, pelas 15:00 locais (14:00 em Lisboa), na Unity Arena, em Oslo, na Noruega.