Rui Borges, treinador do Sporting, afirmou esta sexta-feira, 12 de dezembro, que o trabalho de prevenção de lesões tem sido “muito bem feito”, apesar de ter o plantel novamente fustigado, e lembrou que estas “fazem parte do futebol”.Questionado em conferência de imprensa de antevisão do encontro com o AVS, em Alcochete, sobre a recaída de Pedro Gonçalves após o jogo com o Benfica, o técnico insistiu que o jogador “estava bem” e que as lesões “são coisas que acontecem”.“Às vezes é a fisiologia dos atletas. Tentamos precaver-nos ao máximo. Naquilo que nós fazemos [para prevenir lesões], fazemos muito bem feito. Mas não vamos conseguir sempre. Tomáramos nós e todos os clubes não terem lesões ao logo da época. Mas isso, infelizmente, é quase impossível”, desabafou o treinador dos bicampeões nacionais.Nesse sentido, frisou que o criativo da sua equipa foi a jogo contra os encarnados, na semana passada, “porque estava apto” e aproveitou para esclarecer que os leões têm tido “poucas lesões musculares” nesta época.“É o que é, as lesões fazem parte do futebol. Felizmente não temos tido [muitas lesões], no ano passado tivemos mais, se calhar. Quando eu cheguei ao Sporting havia muitas lesões e algumas musculares. Este ano tivemos, no máximo, duas ou três lesões musculares”, vincou.No entanto, Borges confirmou a ausência de Pedro Gonçalves “nos próximos jogos”, sem precisar o tempo de ausência do avançado, mas adiantou que Trincão, que falhou a deslocação a Munique, na terça-feira, “está apto para jogo” frente ao AVS e antecipou o regresso do defesa Debast no início do próximo ano.“Acredito e espero que o Zeno [Debast] volte no início de janeiro. Se voltar antes, melhor para nós, que ganhamos mais uma solução nesse sentido, porque o Diomande vai para a CAN”, apontou o treinador dos ‘verde e brancos’.A propósito do Campeonato Africano das Nações (CAN), que vai ‘roubar-lhe’ Geny Catamo e Diomande por tempo indeterminado, o técnico confirmou que o Sporting tentou adiar a partida do avançado e do defesa junto das federações de Moçambique e Costa do Marfim, respetivamente, mas adiantou que ainda não teve resposta e desvalorizou as ausências após a partida com o AVS.“É o que é, o futebol é isso. Perdemos nós [os dois jogadores], perdem outras equipas outros jogadores claramente, também, influentes e importantes. É saber lidar, seguir o trabalho e continuar”, atirou.O Sporting recebe o AVS no sábado, em partida da 14.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol com início previsto para as 20:30, no Estádio José Alvalade, em Lisboa, e arbitragem de Iancu Vasilica, da Associação de Futebol de Vila Real.A equipa orientada por Rui Borges procura regressar às vitórias no campeonato após o empate na última jornada, na visita ao Benfica, que manteve a distância de três pontos sobre os encarnados, terceiros classificados, mas a deixou a cinco pontos do líder, o FC Porto.Já o AVS, orientado por João Pedro Sousa, segue em último lugar, com apenas três pontos, e ainda não venceu qualquer encontro na I Liga em 2025/26, mas Rui Borges alertou para os perigos de um adversário que “não tem grande coisa a perder”, pelo contrário, “tem muito a ganhar” em Alvalade.“É uma equipa que empatou com o [Sporting de] Braga na segunda jornada, [o que é demonstrativo] também daquilo que pode acontecer se entramos num momento de facilitismo. O grande desafio será a equipa estar completamente ligada, como tem estado, depois de uma semana de exigência máxima nos jogos contra Benfica e Bayern [Munique]”, reconheceu o treinador. .Uma visita de alto risco a Munique que não correu bem ao Sporting.Empate no dérbi entre Benfica e Sporting deixa líder FC Porto a sorrir