Ronaldo foi suplente. Um caso raro, que foi "opção" de Fernando Santos
Cristiano Ronaldo no banco de suplentes da seleção nacional é um momento (muito) raro. Aconteceu esta quinta-feira em Sevilha pela 14.ª vez (a quinta em jogos oficiais) em 187 jogos e 19 anos de quinas ao peito. Para encontrar um jogo sem CR7 de início é preciso recuar até novembro de 2020, quando a seleção jogou um particular com Andorra (7-0). Num jogo oficial, Ronaldo não era suplente há quase cinco anos (7 de outubro de 2017), também com Andorra (0-2), na qualificação para o Mundial 2018. Jogos em que marcou depois de saltar do banco.
Tinha sido suplente diante da Grécia (1-2) e Rússia (2-0), nas duas primeiras partidas do Euro 2004, e com a Suíça (0-2), no Euro 2008, sendo que este foi mesmo o único em que não saiu do banco. Esta quinta-feira, o capitão ficou em branco frente a Espanha, tendo entrado aos 62 minutos para o lugar de Otávio, num jogo em que Portugal empatou (1-1).
Questionado sobre o porquê do capitão ter começado o jogo no banco e se isso tinha a ver com a tal gestão que disse ser necessária tendo em conta que a seleção faria quatro jogos em 11 dias, Fernando Santos garantiu que foi uma opção. "Muitas vezes perguntam porque é que ele é titular. Porque entendi assim. Foi uma opção técnica, tática. Para a forma como queríamos abordar o jogo, pareceu-nos ser a melhor solução. Não tem nada a ver com a qualidade do Cristiano. Há momentos em que é importante jogar de outra maneira. Sempre contando que ele podia entrar na segunda parte", atirou o selecionador nacional.