Roberto Martínez: "Temos de gerir muito bem o onze para podermos estar ao mesmo nível frente à Hungria"
JOSÉ SENA GOULÃO / LUSA

Roberto Martínez: "Temos de gerir muito bem o onze para podermos estar ao mesmo nível frente à Hungria"

Na véspera do Arménia-Portugal, o selecionador nacional recordou Diogo Jota que diz ser "uma força" para a equipa das quinas conquistar o Mundial.
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A preparação para o jogo na Arménia, que marca o arranque da qualificação para o Mundial2026 de futebol, foi emotiva devido a Diogo Jota, por ser a primeira vez que a seleção se reúne sem o malogrado jogador, que morreu num acidente de viação a 3 de julho.

“Todos sentimos o luto de forma diferente. O Diogo Jota fez parte da conquista da Liga das Nações e ajudou a construir este balneário. É uma força para nós, um ponto de motivação porque ele queria ganhar o Mundial. Foi um encontro muito emotivo, difícil mas muito bonito”, afirmou Roberto Martinez, na antevisão do encontro da primeira jornada do Grupo F.

O Arménia-Portugal joga-se no sábado, dia 6 de setembro, às 17h00 (RTP1), no Vazgen Sargsyan Republican Stadium, em Erevan com capacidade para 15 mil adeptos, e terá arbitragem do inglês Anthony Taylor.

Os duelos entre Portugal e Arménia foram sempre muito competitivos e, desta vez, segundo o selecionador português, os arménios estão mais motivados, por estarem a iniciar um novo capítulo com um novo selecionador: “Temos um respeito enorme pela Arménia. É um grande teste para nós. A equipa está muito focada. Respeitamos imenso a Arménia. É preciso lembrar que empatámos aqui duas vezes nos últimos três jogos e isso sublinha as dificuldades que podemos esperar.”

Mas é um jogo para Portugal ganhar e adiantar-se no apuramento. “Podem usar várias táticas, mas conhecemos a qualidade do adversário. O fator mais importante para nós é podermos igualar o facto de a Arménia jogar em casa. Temos de igualar isso com a nossa intensidade na recuperação à perda e com a nossa qualidade. Será um fator importante”, considerou Roberto Martínez.

"O grande desafio" para a seleção nesta altura "é mudar o chip" depois de ter vencido a Liga das Nações. Sobre quem joga a titular... "Os jogadores estão cheios de energia e focados. Temos dois jogos em 72 horas. Temos de gerir muito bem o onze inicial para depois podermos estar ao mesmo nível frente à Hungria. Podem esperar alterações. O Nuno Tavares é um único jogador que, com um treino, pode executar o que temos vindo a fazer. É o jogador 27 da Liga das Nações. A polivalência dos nossos jogadores é importante. Poder utilizar os jogadores por fora e por dentro. Utilizámos o Nuno Mendes em posições diferentes, assim como o João Neves, que sem bola pode jogar como lateral. Será um aspeto importante também para o jogo na Arménia", segundo o selecionador.

A comitiva portuguesa viaja depois da Budapeste, onde no dia 9 de setembro defronta a Hungria na segunda jornada do Grupo F.

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