Patrícia Silva bate recorde nacional de Carla Sacramento que durava há 30 anos

Patrícia Silva bate recorde nacional de Carla Sacramento que durava há 30 anos

A sportinguista venceu os 800 metros no Nacional de Clubes, garantiu presença nos Europeus de março e ajudou o Sporting a revalidar o título. Benfica venceu em masculinos.
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Patrícia Silva bateu este domingo o recorde nacional dos 800 metros em pista coberta, batendo a marca histórica de Carla Sacramento de 1995 (2:00.81), em Sevilha. A sportinguista foi 2 centésimos mais rápida.

A marca foi conseguida no Nacional de Clubes de pista coberta, em Pombal e garantiu-lhe ainda a qualificação direta para os Europeus de Pista Curta, em Apeeldorn, nos Países Baixos, no princípio do próximo mês. Ainda a “saborear” esse resultado, a nova recordista "sabia que estava em boa forma" e decidiu "correr forte para ajudar o Sporting a conquistar os oito pontos", tendo confessado que percebeu que tinha batido o seu recorde, "mas não fazia ideia de que tinha sido recorde de Portugal”.

Patrícia Silva, que recentemente se tornou na 2.ª melhor atleta portuguesa de sempre dos 1000 metros e a 4.ª dos 1500m... é agora a melhor de sempre nos 800 metros.

Patrícia ajudou assim o Sporting a reconquistar do título nacional feminino nos campeonatos, organizados pela Federação Portuguesa de Atletismo, com apoio da Associação Distrital de Atletismo de Leiria e do Município de Pombal. O Benfica ficou em segundo lugar e a equipa madeirense do Jardim da Serra no último lugar do pódio.

Na luta pela manutenção, tiveram sucesso o Estreito, no quarto lugar, seguido do JOMA e o AC Póvoa de Varzim. Desceram à segunda divisão, o Juventude Vidigalense e o Grecas.

Em masculinos, a luta entre Benfica e Sporting foi acesa em todas as provas, mas caiu para o lado encarnado, que manteve o título nacional. A equipa madeirense do Jardim da Serra, tal como na prova feminina, também subiu ao pódio.

Na luta pela manutenção, o Juventude Vidigalense, no quarto lugar, seguido do AC Póvoa de Varzim e do Sp. Braga tiveram sucesso, ao contrário do Maia AC e do Água de Pena, que na próxima época vão competir na segunda divisão.

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