Nevoeiro na Choupana adia Nacional-Benfica para 19 de dezembro

Nevoeiro na Choupana adia Nacional-Benfica para 19 de dezembro

As duas equipas chegaram a entrar em campo e ainda jogaram oito minutos (0-0). Foi a terceira vez que as águias viram um jogo adiado na Madeira. Calendário quase sem datas possíveis.
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Não foi a primeira vez e não será a última. O nevoeiro voltou a ser responsável pela interrupção e adiamento de um jogo no Estádio da Madeira, na Choupana, neste caso entre o Nacional e o Benfica, da oitava jornada da I Liga. Dado o apertado calendário das águias, o reatamento da partida só será possível em dezembro, mais concretamente no dia 19, às 17.00 horas... se o nevoeiro deixar.

Em primeira instância, o jogo que foi interrompido aos oito minutos devido à falta de visibilidade provocada pelo nevoeiro, devia realizar-se nas 30 horas seguintes. Mas neste caso não foi possível, uma vez que se seguem datas FIFA, devido aos compromissos das várias seleções nacionais, e os jogadores têm de ser dispensados pelos clubes para representar os seus países.

E se no Nacional esse problema desta vez não se coloca, já no Benfica a situação é bastante diferente, uma vez que são muitos os futebolistas do clube da Luz convocados pelas respetivas seleções nacionais e que esta segunda-feira viajam para vários destinos.

A Liga começou por emitir um comunicado ao início da noite deste domingo prometendo uma nova data em 48 horas. Mas pouco tempo depois emitiu uma nova nota a confirmar a data para as 17.00 do dia 19 de dezembro.

Segundo o DN apurou, a interrupção deste jogo, e consequente adiamento, provocou um enorme desânimo nas hostes encarnadas, uma vez que a equipa estava a dar excelentes respostas e havia uma vontade enorme de assim continuar. Além disso, o calendário é apertado e este adiamento vai obrigar a mais uma deslocação à Madeira.

Este foi, neste século, o terceiro jogo do Benfica na Choupana que acabou interrompido e adiado devido ao nevoeiro. O primeiro foi em outubro de 2015, com o União da Madeira, o segundo em janeiro de 2016, com o Nacional.

Pavlidis ainda tentou...

Este domingo, até o nevoeiro deixar, jogaram-se apenas oito minutos (3,02 de tempo útil, de acordo com os dados da Liga...), fase em que o árbitro Gustavo Correia, da AF Porto, se viu obrigado a mandar as equipas recolher aos balneários, uma vez que a visibilidade era quase nula.

Confirmavam-se, assim, as piores suspeitas, uma vez que durante a tarde o nevoeiro foi-se aproximando da Choupana, acabando por estabilizar mesmo durante a hora do jogo.

Os jogadores esperaram então cerca de meia-hora para se perceber se ainda haveria condições para jogar. Mas não. O jogo acabou mesmo por ser adiado, pois não havia as mínimas condições para se jogar futebol.

Nos escassos minutos de jogo, as equipas deram sinais de ir em busca de um bom resultado, tendo-se registado um forte remate de fora da área de Pavlidis, depois de dominar a bola com o peito, à passagem do minuto 7, e uma aproximação relativamente perigosa do Nacional à baliza de Trubin, resolvida por Tomás Araújo. E depois... tudo para o balneário.

Outra nota que se pode tirar desta ‘falsa’ partida com o Nacional tem a ver com o facto de Bruno Lage ter apostado no mesmo onze que goleou o Atlético Madrid para a Liga dos Campeões, bem como na operacionalidade de Aktürkoglu - havia dúvidas em relação à condição física do turco, mas o facto de ter aparecido na equipa titular é muito esclarecedor.

dnot@dn.pt

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