Marcelo espera que diferendo entre presidentes da FPF e do COP se resolva "cá dentro"
"Aquilo que se espera é que, se há algumas questões internas aqui relativamente a instituições que são importantes - a Federação Portuguesa de Futebol é importante lá fora, o Comité Olímpico de Portugal é importante lá fora -, que sejam resolvidas cá dentro, sem repercussão lá fora."
O conflito aberto entre Fernando Gomes, atual presidente do COP, e Pedro Proença, que lhe sucedeu na FPF, agitou o desporto português nos últimos dias e preocupa também o Presidente da República, que teme que a reputação de prestígio do desporto português seja afetada pelo diferendo.
Marcelo Rebelo de Sousa espera que as divergências entre os dois dirigentes se resolvam internamente, sem repercussão externa.
"Se [o atual diferendo] tem repercussão lá fora que não seja positiva, perdem os atletas olímpicos, perdem os atletas que servem as nossas seleções de futebol, perde a organização de campeonatos em que Portugal também está envolvido", lembrou o chefe de Estado.
"Perdem essas instituições, em termos de prestígio, e perdem os seus presidentes. Portanto, como perdem todos, o bom senso obriga a que se evite que todos percam, e sobretudo que Portugal fique afetado desnecessariamente, quando isso pode resolver simplesmente cá dentro", acrescentou, esclarecendo que ainda não teve qualquer iniciativa sobre esta matéria junto de Gomes ou Proença.
"Não houve. Mas eu posso dizer o que penso sobre a matéria, que é muito simples. Toda a gente sabe que o desporto, o desporto português tem muito prestígio lá fora. O futebol, em particular, tem muita importância lá, o impacto externo tem sido muito bom para Portugal ao longo dos últimos anos e assim deve continuar", referiu Marcelo Rebelo de Sousa.