"Hackers" russos divulgam dados de atletas norte-americanos
A base de dados da Agência Mundial Antidopagem foi pirateada por 'hackers' russos, que depois tornaram públicas informações confidenciais sobre atletas norte-americanos que competiram no Rio2016, anunciou a própria AMA.
"A AMA lamenta profundamente esta situação e está consciente da ameaça para os atletas", refere um comunicado assinado pelo diretor geral da AMA, Olivier Niggli.
Os dados confidenciais de quatro atletas que estiveram nos Jogos, dos quais uma campeã olímpica, foram tornados públicos pelo grupo de espionagem cibernética Tsar Team (APT28), também conhecido como Fabcy Bear.
Este é já o segundo ataque do grupo desde agosto contra o sistema de gestão e localização (ADAMS) da agência, criado para seguir os controlos feitos aos atletas.
O Comité Olímpico Internacional também lamentou o sucedido, que "se destina a manchar a reputação de atletas limpos". O COI "confirma que os atletas em questão não infringiram qualquer regra antidoping nos Jogos Olímpicos", referiu um porta-voz do comité.
Os resultados analíticos adversos daqueles atletas são explicados pela presença de uma autorização de uso terapêutico. Nesses casos, a presença de uma substância proibida nas colheitas é considerada justificada e não há 'positivo'.