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Centros de alto rendimento vão sofrer obras, mas Jamor não entra nas contas

Comité Olímpico de Portugal distribuiu 10 milhões de euros para melhorar infraestruturas.
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O presidente do Comité Olímpico de Portugal (COP), Fernando Gomes, gostaria de um “investimento superior” do Governo nos Centros de Alto Rendimento (CAR), mas mostrou compreensão face às “limitações do próprio país” e explicou que o CAR do Jamor não está abrangido no processo de requalificação... por ser gerido pelo Instituo Português do Desporto e Juventude (IPDJ).

“Ficou perfeitamente definido que eram 10 milhões. Se me pergunta se é pouco ou gostaria de mais, é óbvio que todos nós gostaríamos que esse investimento fosse superior para que esses centros fossem de uma excelência excecional, mas sabemos obviamente das limitações que o próprio país tem em termos das suas capacidades de investimento”, afirmou o dirigente.

Fernando Gomes foi o anfitrião da cerimónia de assinatura de contratos para a reabilitação e apetrechamento dos Centros de Alto Rendimento (CAR), que mobilizam 10 milhões de um pacote total de 65 milhões de euros contratualizados entre o Governo português, o COP e o Comité Paralímpico de Portugal (CPP), no âmbito da operacionalização do Contrato-Programa de Desenvolvimento Desportivo 2024-28, e enalteceu o esforço do Estado nessa matéria.

O evento decorreu na sede do COP, em Lisboa, e consistiu na assinatura dos contratos referentes aos CAR localizados na Maia, Viana do Castelo e Vila Real de Santo António, enquanto o acordo relativo ao CAR do Pocinho será assinado em data posterior.

Em setembro, haviam sido rubricados os primeiros cinco contratos, correspondentes aos CAR de Anadia, Caldas da Rainha, Golegã, Montemor-o-Velho e Rio Maior (Desmor) e, posteriormente, também os CAR de Nazaré, Peniche, São Jacinto (Aveiro), Vila Nova de Gaia e Vila Nova de Foz Coa.

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