Benfica nega estar em incumprimento e fala em "estudo irresponsável" e "superficial"
O Benfica emitiu esta sexta-feira um comunicado no qual desmente a ideia de que possa entrar em incumprimento financeiro até ao final da época 2026/27, de acordo com uma análise económica e financeira apresentada por um investigador da Nova SBE, e que foi pedida por um movimento de sócios do clube da Luz.
Os encarnados consideram que este estudo é "irresponsável, superficial e confunde conceitos básicos de gestão desportiva e económica", que visa "atingir a solidez económica" do clube e da SAD, acrescentando que "os Reportes Oficiais da UEFA não foram sequer consultados".
"É totalmente falso que o Benfica esteja em qualquer risco de ser sancionado em matéria de Financial Sustainability. O Benfica nunca recebeu qualquer alerta ou multa da UEFA sobre este tema", sustenta o comunicado publicado no site oficial, lembrando que "todos os estudos internacionais apontam o Benfica como um dos clubes que mais lucram com o mercado de transferências", dando mesmo como exemplo o mais recente estudo do Observatório do Futebol (CIES), no qual "o Benfica teve o quarto melhor saldo positivo da Europa, e o melhor entre clubes portugueses".
Os encarnados sustentam ainda que "é totalmente falso" que corram risco económico. "Para chegar a esta conclusão, o estudo entra em cenários futuros de quebra de receitas e de descalabro desportivo. Cenários que só quem assume este estudo pode admitir. E não prevê sequer qualquer adaptação de custos como seria expectável", sublinha o comunicado, considerando "de particular relevância" que o estudo "anunciado como universitário tenha sido apresentado não na universidade, mas numa sala pequena de uma unidade hoteleira de luxo".
O Benfica questiona ainda "quais os benfiquistas que encomendaram este estudo e quem o terá financiado" e lamenta ainda não ter sido contactado pelo autor do estudo, pois garante que assim teria "evitado que, de premissas erradas, conceitos trocados e factos apócrifos, se retirassem conclusões erradas".