Ausência de Cristiano Ronaldo do funeral de Diogo Jota deveu-se a "trauma emocional", avança Record
A ausência do capitão da seleção nacional, Cristiano Ronaldo, das cerimónias fúnebres de Diogo Jota foram motivo de reparo e crítica nas redes sociais e mesmo por alguns comentadores desportivos ao longo deste sábado.
Foi o caso de Ribeiro Cristovão, comentador desportivo na SIC, que este sábado declarou que "Como capitão, Cristiano Ronaldo tinha obrigação de estar presente no funeral de Diogo Jota, portugueses vão ficar com esta má imagem".
A imprensa desportiva, entretanto, avançou os motivos que estarão por detrás da ausência de Ronaldo do funeral. O Record adiantou, sem citar fontes, que se deveu a “trauma emocional” e A Bola noticiou que Ronaldo não que “criar um circo mediático que só iria criar ainda mais transtorno à família” de Diogo Jota e André Silva.
De acordo com o Record, “Cristiano Ronaldo tem prestado apoio à família de Diogo Jota e André Silva desde o primeiro momento em que tomou conhecimento do acidente” de viação em Espanha que vitimou os dois jogadores. “Manifestou de imediato o pesar de forma pública e deu sinal pelas vias adequadas de que, mesmo quando a tragédia estiver esquecida, continuará atento e próximo, suprindo qualquer necessidade que possa emergir”, escreve o jornal.
No entanto, sobre a ausência diz que se explica “por uma questão íntima, resultante do trauma emocional vivido aquando da morte do pai, José Diniz Aveiro, em setembro de 2005”. Para o Record, desde esse momento que Ronaldo “privilegia as homenagens em maior recato sendo essa a forma que encontrou de lidar com a dor”.
O jornal A Bola também escreveu sobre o tema da não presença de Ronaldo no funeral dos dois irmãos e jogadores, adiantando que este “não marcou presença nas cerimónias fúnebres de Diogo Jota e André Silva para não criar um circo mediático que só iria criar ainda mais transtorno à família”. Ao que o jornal apurou, a ausência do funeral foi mesmo acordada entre Cristiano Ronaldo e as pessoas mais chegadas a Diogo Jota, com que tem estado em contacto.
As cerimónias fúnebres de Diogo Jota e André Silva terminaram perto das 11h45 deste sábado. Os presentes começam lentamente a abandonar o cemitério. O selecionador nacional, Roberto Martínez, salientou, em declarações aos jornalistas, que o grupo é uma família. "Mostrámos que somos uma família, que estamos todos juntos e somos Portugal. Diogo Jota e André Silva estarão sempre connosco", disse.