Exclusivo Sequelas. Uma tendência do cinema em 2022

Umas foram muito adiadas em função do contexto de pandemia, outras são novidades que tentam manter a frescura. As sequelas estão cada vez mais na moda e prometem ser determinantes no calendário de estreias do novo ano.

O fenómeno pode não ser de agora, mas o "esperar pelo próximo filme" tem vindo a tornar-se condição comum dos espectadores. Por vezes, uma condição confortavelmente monótona. A grande fatia da produção cinematográfica americana recente apoia-se na ideia de uma certa rentabilidade da narrativa, e por isso há muitos filmes que nos chegam não apenas como filmes, mas como assumidos primeiros capítulos de uma série de sequelas, isto é, objetos sem necessidade de respiração própria porque servem um desígnio da continuação, uma imaculada aparência incompleta destinada a abrir o apetite. E depois há as sequelas que nascem simplesmente do sucesso de outros filmes. Entre umas e outras, 2022 será definitivamente um ano marcado por esta tendência.

Já no dia 20 deste mês há a estreia de Gritos, de Matt Bettinelli-Olpin e Tyler Gillett, o quinto filme da famosa série de terror de Wes Craven, com os protagonistas Neve Campbell, Courteney Cox e David Arquette de regresso aos seus postos, e mais para o fim do ano, a cumprir a tradição de outubro, Halloween Ends, de David Gordon Green, tenta colocar um ponto final na longa saga de Michael Myers. Ainda sem data, Knives Out 2, de Rian Johnson, aproveita a reforma do último James Bond para voltar a dar a Daniel Craig o papel do detetive Benoit Blanc, e o terceiro momento de Legalmente Loira vai recuperar a personagem que deu fama a Reese Witherspoon (chega em maio). Para além destes - e de John Wick: Chapter 4, que passou para 2023 -, há outros títulos ainda mais aguardados no panorama do ano.

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