Sam Smith voltou para atuar a Portugal depois do concerto em 2023 no Passeio Marítimo de Algés.
Sam Smith voltou para atuar a Portugal depois do concerto em 2023 no Passeio Marítimo de Algés.Carlos Pimentel

Sam Smith veio a Lisboa celebrar a liberdade e o orgulho LGBT+

Das baladas às músicas de discoteca. Um ano depois Sam Smith a fez do seu concerto uma celebração à liberdade. 
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Libertação, justiça e revolta foram algumas palavras que se podiam ler numa estátua colocada no palco principal do Kalorama durante o concerto do britânico Sam Smith, um dos cabeças de cartaz da primeira noite do festival. 

Pouco mais de um ano após ter atuado no NOS Alive de 2023, o britânico regressou para mais um concerto em Portugal. E logo numa das primeiras interações com o público não se coibiu de elogiar a audiência do Kalorama: “Lisboa, isto é fantástico. Vocês são um dos públicos mais fantásticos”.  

Como habitual nos seus concertos, fez-se acompanhar da sua banda e de vários bailarinos, com diferentes figurinos, uma drag queen e ainda a participação de uma amiga do cantor, La Donna.

Concerto de Sam Smith no Festival Meo Kalorama.
Carlos Pimentel

O alinhamento do concerto em pouco se diferenciou da atuação há pouco mais de um ano no Passeio Marítimo de Algés. Uma hora e meia com Smith a mudar várias vezes de roupa, ora com um vestido preto comprido ora com outro de folhos com as cores do arco-íris. 

Sam Smith
Carlos Pimentel

A celebrar este ano os dez de lançamento do seu disco de estreia In The Lonely Hour (2014), Sam Smith escolheu a atual digressão para a celebrar a data. 

Smith começou a escrever as músicas deste álbum quando tinha 19 anos. Agora com  32 anos quis agradecer o apoio dos fãs, e reforçou a ideia no concerto: “Quero dizer a todos os que estão comigo desde o início, muito obrigada pelo apoio. Adoro-vos ”.

No repertório do concerto do Kalorama incluiu o tema  Good Thing, editado no seu primeiro disco e que faz questão de cantar sempre desde o início da sua carreira. 

No Kalorama cantou baladas como I'm Not the Only One, Dancing with a Stranger ou Too Good at Goodbyes. A emoção entre o público foi visível com algumas pessoas  não seguraram as lágrimas enquanto acompanhavam em coro o cantor.  

Sam Smith no Festival Meo Kalorama, Sam Smith.
Carlos Pimentel


Mas a verdadeira festa começou, quando a estrela pop britânica transformou o recinto numa verdadeiro discoteca gay e de manifesto ao orgulho gay com temas como Lose You, I’m Not Here to Make Friends, Desire. E obviamente,  Unholy não ficou de fora. Serviu para aquecer a noite fria de verão que se fez sentir no Parque da Bela Vista.

Este concerto do britânico faz parte da digressão Glória que terá ainda mais quatro espetáculos. A próxima paragem é no festival Kalorama em Madrid já amanhã, 31 de agosto.

Esta sexta-feira decorre o segundo dia do festival Meo Kalorama com os Jungle e LCD Soundsystem como cabeças de cartaz.

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