O Rock NO Rio Febras, em Briteiros, concelho de Guimarães, anunciou esta quinta-feira, 28 de agosto, “para já”, os dias 24 e 25 de julho de 2026, para a realização da quinta edição deste festival, que mantém o cariz solidário.“Já estamos ridiculamente empolgados com o próximo ano, que nem cãezinhos a quem perguntam: ‘vamos à rua’?”. Tanto que já marcamos data. Apontem aí: 24 e 25 de julho de 2026 (só dois dias – para já…)”, refere a organização, em comunicado enviado à agência Lusa, que mantém o sentido de humor das edições anteriores.O pequeno festival de música, que se realiza nas margens do Rio Febras, no concelho de Guimarães, distrito de Braga, atingiu dimensão nacional em 2023, após o Rock in Rio Lisboa notificar o então chamado de Rock in Rio Febras para mudar de nome, alegando uso indevido da marca e concorrência desleal, passando a designar-se Rock NO Rio Febras.“O atual objetivo de construir um Lar de Idosos é uma meta que se mostra mais alcançável a cada ano. É com extremo orgulho e gratidão (e com aquele sorriso que já nos conhecem) que comunicamos que, com a receita da edição de 2025, é possível avançar com o projeto de arquitetura do edifício. Com vista para o Rio Febras, claro”, revela a organização.A quarta edição do Rock NO Rio Febras decorreu há cerca de um mês, com muitas mudanças e uma evolução significativa, face a 2022.“Comecemos com aquilo que mudou. De 30 voluntários, passamos a ser 200. Às 4 bandas oriundas do concelho, juntamos um cartaz com nomes de dimensão nacional e internacional. De 1 dia, passamos para 2, com parque de campismo e caravanismo, e atividades além das coisas bonitas que acontecem em cima do palco. De 1.500 pessoas, passamos para um festival que acolheu 14.000 ‘rockeiros’ no primeiro dia, e 18.000 no segundo”, sublinha a organização.O Rock NO Rio Febras faz questão de lembrar que a raiz do festival se mantém “absolutamente inalterada”.“Falamos, claro, da missão solidária e identidade do Febras. Apesar da dimensão, notoriedade, complexidade (a ponto de às vezes questionarmos no que caraças nos fomos meter), o festival mantém a sua essência comunitária. É um festival da terra, organizado por gente da terra (e Cia.), que vem dar uma mão quando sai do trabalho, sempre com força nos braços e uma piada na ponta da língua”, lê-se no comunicado.Segundo os organizadores, é esta essência “que permite que o Febras continue a ser o que sempre foi: um evento 100% voluntário e, portanto, 100% solidário”..'Rock in Rio' obriga 'Rock in Rio Febras', em Guimarães, a mudar de nome.Rock in Rio deseja "o melhor aos amigos do festival que acontece perto do Rio Febras"