O diretor do Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (MAAT), Pedro Gadanho, vai deixar de ser o responsável pela instituição a partir de julho do próximo ano. Segundo a Fundação EDP confirmou ontem, as duas partes "decidiram, por mútuo acordo, prolongar a colaboração do diretor do MAAT até ao dia de 30 de Junho de 2019". O anúncio foi feito num curto comunicado de seis linhas. .Segundo os responsáveis do MAAT, Pedro Gadanho "assegurará, assim, um período de transição durante o qual a Fundação EDP irá desenvolver os procedimentos necessários para a escolha do novo diretor" do museu. A decisão contraria a hipótese de renovação do contrato por mais três anos existente entre as partes..Em equação está o modo de escolha do novo diretor do MAAT, sabendo-se que a decisão poderá resultar de um concurso internacional..Pedro Gadanho assumiu esta função em outubro de 2015 após ter sido um dos curadores do Museum of Modern Art (MoMA) em Nova Iorque. À LUSA, o arquiteto confirmou que sairá por mútuo acordo e que os seus objetivos "estão concretizados". Gadanho garante estar satisfeito com o seu trabalho: "Ajudei a criar um novo museu em Lisboa que se tornou uma referência a nível nacional e internacional." Acrescenta: "Chegámos à conclusão de que junho do próximo ano seria uma boa altura para concluir o trabalho feito e dar espaço para outro diretor entrar. Espero que seja alguém que venha manter o mesmo nível que aqui deixo. Acredito que sim, porque há muita gente com capacidade..O diretor do MAAT, MIguel Coutinho, não se quis pronunciar sobre a não renovação por um período de três anos do atual diretor.